Voo EgyptAir 804
O Voo EgyptAir 804 foi uma rota internacional de passageiros operada pela EgyptAir com origem no Aeroporto Charles de Gaulle em Paris com destino ao Aeroporto Internacional do Cairo tendo-se despenhado perto das ilhas de Cárpatos e Creta, ambas na Grécia, a 19 de maio de 2016.[2][3] Havia 66 pessoas a bordo: 56 passageiros, 7 membros de tripulação e 3 pessoas da segurança.[4] Nenhum sobreviveu. Destroços da aeronave foram encontrados no mar Mediterrâneo cerca de 290 km (180 milhas) ao norte de Alexandria, no Egito. AeronaveA aeronave era um Airbus A320-232 registrada como SU-GCC, Seu primeiro voo foi em 25 de julho de 2003 e foi entregue à EgyptAir em 3 de novembro de 2003.[1] Verificações rotineiras de manutenção na aeronave foram realizadas em 18 de maio, no Cairo, antes da aeronave partir para Paris. O voo foi o quinto da aeronave naquele dia, depois de ter partido do Aeroporto Internacional de Asmara na Eritreia, para o Cairo, do Cairo para o Aeroporto Internacional de Túnis-Cartago, de Tunísia para o Cairo, e do Cairo para Paris.[5] VooA aeronave partiu do Aeroporto Internacional Charles de Gaulle para o Aeroporto Internacional do Cairo em 18 de Maio de 2016, às 23h09 (UTC+2).[6] Desapareceu dos radares enquanto voava a 37 000 pés de altitude (11 000 metros) em tempo claro, 280 quilómetros (170 milhas; 150 milhas náuticas) a norte da costa egípcia.[7] A aeronave desapareceu após 3 horas e 25 minutos de voo. Nenhuma chamada de emergência foi recebida pelo controle de tráfego aéreo antes do desaparecimento.[8] No dia do acidente, o Ministro da Defesa Grego Pános Kamménos, observou a aeronave mudar de posição em 90 graus para a esquerda, depois, virou 360 graus para a direita e desceu de 37 000 pés de altitude (11 300 metros) para 15 000 pés de altitude (4 600 metros).[8][9] Tal informação foi rejeitada em 23 de maio por um oficial egípcio da National Air Navigation Services Company, que afirmou que não houve mudança na altitude e nenhum movimento incomum antes da aeronave desaparecer do radar.[10] TripulaçãoPassageiros
Cinquenta e seis passageiros de doze países estavam a bordo, incluindo um de nacionalidade portuguesa, João David e Silva, Engenheiro Civil que ia a caminho de uma conferência em Accra.[12] Três dos passageiros eram crianças, sendo dois bebés .[8][13] De entre os passageiros a bordo, havia um com dupla nacionalidade.[14] TripulaçãoEntre os dez tripulantes estavam três pessoas da segurança, cinco comissários de bordo e dois pilotos.[8] De acordo com a EgyptAir, o piloto Mohammed Shoqeir tinha 6 275 horas de experiência de voo, enquanto o co-piloto Mohamed Assem tinha 2 766 horas.[15] CausasAs duas caixas negras do avião, o "Cockpit Voice Recorder" (gravador de voz da cabine), foram encontradas em 16 de junho de 2016.[16] A provável causa da queda do avião não foi um ataque terrorista, segundo o relatório final do acidente. O piloto, dentro da aeronave, fumava na cabine de pilotagem e a queda da bituca do cigarro incendiou a mesma. Outra falha também apontada foi o vazamento de oxigênio por falta de manutenção das máscaras, causando a combustão interna de peças inflamáveis.[17][18] ConsequênciasA EgyptAir aposentou o número de voo 804 (MS804) e substituiu-o pelo número de voo 802 (MS802) para voos de Paris em direção ao Cairo, enquanto o número de voo do Cairo a Paris foi alterado de voo 803 (MS803) para voo 801 (MS801).[19] Na cultura popularO Acidente teve um episódio na temporada 23 da série canadense Mayday! Com o titulo de "Misterio sobre o mediterranio". Referências
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