Túnel Acústico Rafael Mascarenhas
O Túnel Acústico Rafael Mascarenhas, popularmente conhecido como Túnel Acústico, localiza-se na cidade e estado do Rio de Janeiro, no Brasil. Com quinhentos metros de extensão, integra a Autoestrada Lagoa-Barra, ligando a Avenida Padre Leonel Franca, na Gávea, ao Túnel Zuzu Angel. Uma de suas entradas localiza-se sob a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. É chamado de "Acústico" porque não foi escavado, mas "coberto" com uma cobertura de concreto para evitar a poluição sonora do bairro da Gávea. Em 2013 recebeu oficialmente o nome de Rafael Mascarenhas, morto em 2010, vítima de atropelamento dentro do túnel.[1] Ocorrências notórias
Na madrugada de terça-feira, 20 de julho de 2010, Rafael, filho da atriz Cissa Guimarães, e mais dois amigos (João Pedro Gonçalves e Luiz Quinderé) andavam de skate no Túnel Acústico, extensão do Túnel Zuzu Angel, quando Mascarenhas foi atropelado.[2] A pista estava fechada para manutenção como de costume, sempre entre 1h10 e 4h10.[3] De acordo com as investigações, dois veículos seguiam em direção a São Conrado e teriam retornado utilizando uma passagem de emergência que estava aberta. Os dois carros, um Honda Civic e um Fiat Siena, teriam se aproveitado da interdição da pista para apostar um racha. Um dos veículos, o Siena, atingiu Rafael Mascarenhas em alta velocidade na descida do túnel.[4] O motorista do automóvel, Rafael de Souza Bussanra, abandonou o local sem prestar socorro. Após o acidente, ele chegou a ser parado por uma viatura da polícia, mas foi liberado depois de garantir que pagaria propina aos policiais.[carece de fontes] De acordo com os bombeiros, Rafael foi levado ainda com vida para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, na zona sul da cidade. A Secretaria Municipal de Saúde do Rio declarou que o jovem chegou à unidade com politraumatismo na cabeça, no tórax, nos braços e nas pernas. Ele chegou a ser operado, mas faleceu por volta de 8h da manhã do mesmo dia.[5]
No dia 17 de maio de 2019, uma parte da cobertura do túnel desabou por causa de um deslizamento de terra, o que provocou um deslocamento da estrutura de concreto. De acordo com a Prefeitura do Rio, o deslizamento da encosta ocorreu devido ao descarte irregular de toneladas de lixo pelo proprietário de uma mansão do condomínio Jardim Pernambuco.[6] Referências
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