Sur (revista)![]()
Sur foi uma revista literária argentina, fundada em 1931 pela escritora Victoria Ocampo.[1] ![]() Ocampo havia assistido a uma série de palestras de Waldo Frank em Buenos Aires, em 1929. Manteve contato com o escritor americano, que lhe sugeriu, em suas cartas, que iniciasse uma revista para destacar o que havia de melhor na literatura sul-americana. Com a ajuda de Eduardo Mallea, tradutor de Frank, lançou o primeiro número em 1931[2]. Contava no seu conselho editorial com grandes nomes da literatura mundial da época: Ernest Ansermet, Drieu La Rochelle, Leo Ferrero, Pedro Henríquez Ureña, Alfonso Reyes, Jules Supervielle e José Ortega y Gasset, além do próprio Waldo Frank. Entre os argentinos, além de Ocampo e Mallea, figuravam Jorge Luis Borges, Eduardo J. Bullrich, Oliverio Girondo, Alfredo González Garaño, Maria Rosa Oliver e Guillermo de Torre. Foi o embrião da editora Sur, fundada também por Victoria Ocampo em 1933. Nas suas primeiras décadas de existência, Sur foi um marco da literatura moderna argentina, revelando e consolidando autores como Julio Cortázar. Na década de 1960, porém, foi perdendo contato com os principais debates intelectuais, políticos e sociais, o que levou a uma progressiva perda de relevância[3] Posições políticasNa época da Guerra Civil Espanhola, a revista defendeu a causa republicana. Ocampo e seus colaboradores ajudaram a organizar a acolhida de intelectuais espanhóis refugiados, como Rafael Alberti. Na Segunda Guerra Mundial, apoiou os aliados. Sur fez oposição ao governo peronista, assumindo o papel de “revista das minorias”. Defendeu as liberdades civis e os direitos humanos. Referências
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