Sukhoi Su-17
O Sukhoi Su-17 (Russo: Сухой Су-17) (OTAN: Fitter-B), denominação Su-20/Su-22 para exportação, é um avião russo de ataque ao solo. Foi o primeiro avião soviético com asas de geometria variável, sendo altamente exportado para países do Bloco do Leste, o qual continua em serviço até hoje. Foi exportado para países do Oriente Médio, América Latina e África com a denominação Su-20 e Su-22 referente a suas variantes. Foram produzidos ao todo 2 867 unidades entre 1969 e 1990, sendo 1 165 exportados a quinze países.[3][4] DesenvolvimentoProtótipoDevido a problemas nas características de decolagens e aterrissagens do Sukhoi Su-7B (STOL), a Sukhoi coloca em projeto um caça-bombardeiro com asas de geometria variável, tendo como elemento primo não modificar pesadamente o projeto do Su-7B. O desenvolvimento do protótipo denominado S-22I começou em 1963, possuindo como ponto central porções fixas das asas nas partes internas e moveis externamente, podendo mudar entre 30º e 63º, sendo posteriormente atualizada com um ângulo intermediário de 45º.[5] Com a parte interna das asas fixas, possibilitou a melhoria no centro da massa e pressão frente ao sistema de decolagem e aterrissagem, além de uso em baixas velocidades (TOLC). Ao passar por extensos testes em túneis de vento, foram colocados três variáveis nas asas dianteiras, com uma aba de inclinação na traseira.[3][4] No ano de 1965 o projeto conceitual passou ao protótipo físico, decorrendo por testes para funcionamento do sistema de asas. O S22l tornou-se o primeiro avião soviético com sistema de asas de geometria variável, sendo o projeto várias vezes melhorado pelos testes, para aprimoramento da segurança, STOL, velocidade de pouso em torno de 60 Km/h e APC. Com a aprovação do projeto, ocorre o início da produção em novembro de 1967, sobre o nome de Su-17 (designação S-32 pela fábrica).[3][4] Design - CaracterísticasO Su-17 possui asas de geometria variável, sendo o primeiro avião soviético com essa característica, o que seria constante no desenvolvimento de outras aeronaves, caso do Sukhoi Su-24, Tupolev Tu-22M e Tu-160. Quatro pilones aeronáuticos ficavam embaixo das asas, sendo dois em de cada seção de mudança da geometria das asas, juntamente com wing fence para melhor sustentabilidade e estabilidade. A geometria variável possibilitava velocidade final mais alta em comparação a asa tipo delta, porém sacrificava o pouso e manobrabilidade em voo, além de serem apenas três posições de possíveis de uso.[4] A mudança de ângulo era feita manualmente pelo punho do piloto. Sobre a fuselagem central do avião existia 4 pilones aeronáuticos, tanto para armamentos quanto para tanques de combustível. Várias versões de motores estiveram presentes no Su-17, dependendo da versão apresentada, mas uma característica constante continuou sendo apenas um, com uma entrada Inlet para o turbojato, fazendo a fuselagem e estrutura ter forma de cilindro, similar ao MiG-21 e o antecessor Su-7B. Na frente há o tubo de Pitot, além do sistema de radar e uma nova canopy, com fuselagem dorsal para combustível e aviônicas adicionais.[3] Com a atualização do turbojato nas versões posteriores do Fitter C, ocorre uma otimização significativa na quantidade de armamentos, tamanho de tanques e raio operacional, melhorando em torno de 50% a eficiência.[4] A evolução do modelo foi constante ao passar dos anos, tanto devido a melhoria de equipamentos, tecnologia quanto pela experiência adquirida em campo. Assim, o Su-17 possuiu várias versões com características diferentes, do motor a aviônica e fuselagem. VariantesSu-17 (Fitter-B)Produzido com base no Su-7BM (Fitter A), essa variante foi a primeira versão do Su-17, sendo testado em 1966 por Vladimir Ilyushin, entrando em produção entre 1967 e 1973. Possuía um novo sistema de aviônica, possibilitando uso de piloto automático, motor AL-7F-1 e sistema de mísseis de ataque ao solo Kh-23.[3] Su-17M - Su-20 (Fitter-C)Sendo produzido entre 1972 e 1975, no total de 253 unidades construídas, com motor AL-21F-3 para maior eficiência de consumo e menor tamanho, possibilitou modificações na fuselagem e aumento de raio de alcance de combate. Outro ponto foi o novo sistema de navegação mais moderno, APC, com rádios Spot-3 SIREN-10 de aviso e piloto automático Arábia 22-1, fatores que aumentaram a velocidade máxima e de subida. No sistema de armamentos, houve a introdução de novos sistemas de mísseis e bombas, Kh-25, Kh-29L, Kh-28 ar-radar e K-60 para ar-ar em pequenas distâncias[6] bombas FAB; além de uso de tanques adicionais de combustível de 1150 litros. Ocorreu a atualização na possibilidade de uso de ângulo das asas com geometria variável, de 30º ou 63º para a possibilidade de uso na posição intermediária de 45º graus. Essa versão foi exportada para países sobre o nome Su-20, sobretudo para Síria, Iraque e Egito.[3][7][6] Su-17M2 - Su-22 (Fitter-D)Com o desenvolvimento do MiG-23B e MiG-27 ocorre a necessidade de melhorias de equipamentos já ultrapassados no Su-17, sobretudo os sistemas de aviônica e armamentos. A variante Su-17M2 foi produzida entre 1974 e 1977, buscando melhorar os pontos antes ressaltados. Teve a frente da aeronave aumentada para introduzir o sistema de ataque laser Fon-1400, ataque terrestre ADO-17 e PBK-3-17, comunicação Gyelta-NM e de navegação DISS-7 Doppler. No caso do design, houve mudança do motor para o tipo Tumansky/Khatchaturov R-29BS-300, mesmo que equipava o rival Mig-23, além de aumento de capacidade de combustível de 4590 para 4705 litros. A versão de exportação teve o nome de Su-22, sendo exportados ao Iraque, Líbia, Peru, Iêmen e Angola, no total de 268 unidades produzidas. Essa versão possuía opção de mísseis R-13 ar-ar e bombas H-23 a H-25L, H-29L e 25L-W.[3][8] Su-17UM (Fitter-E)Similar à essa versão Su-17UM, era a versão de treinamento com dois lugares, possuindo sistema de aviônica diferente, com maior fuselagem e alguns problemas de estabilidade comprovados. Teve o ângulo do nariz da aeronave modificado para melhor visão para treinamento. Possuí sistema de armas simples, HP-30.[3][9] Su-17M3 (Fitter-H)O Su-17M3 (Fitter-H) teve sua introdução em 1976 possuindo novo sistema Klyon-P de alvo a laser e similaridades com o projeto de design do Su-17UM, mas no lugar do navegador, foram implantados sistemas eletrônicos e maior capacidade de combustível. Essa variante possuí sistema de detecção Vjuga 17, aviso de interceptação tipo Berjoza-L-15, sistema de disparo ASP-17B e possibilidade de usar mísseis ar-ar R-60. Essa versão foi produzida entre 1976 e 1984, foram construídas 488 unidades, sendo exportados para Líbia, Síria, Iraque, Peru, Iêmen, Vietnã, Afeganistão e Hungria.[3][10] Su-17M4 (Fitter-K)A versão final foi o Su-17M4 (S-54, Fitter-K), com motor turbofan AL-31F, novo sistema de canhões TKB-687, ataque e navegação A&NS PrNK-54 e piloto automático 54-type Kljon, e uma extensão maciça de uso mísseis e possibilidades. Com os novos sistemas a radome foi remodelada, diminuindo a velocidade máxima da aeronave para Mach 1.7. Teve remodelamento da calda, com novas entradas de ar em baixa velocidade. Possui o sistema Orlan de laser/tv para mísseis guiados e assento ejetável K-36DM. Foram produzidos 231 unidades entre 1983 e 1990, e está ainda ativo na Força Aérea da Polônia.[3][7][11] História OperacionalGuerra do Yom Kippur (1973)Su-17 foram usados pela Força Aérea Síria na Guerra do Yom Kippur, sendo vários abatidos pela Força Aérea Israelense.[12][13] Guerra Civil Angolana (1975-2002)Su-17 esteve presente na Guerra Civil Angolana, no qual foram enviados pela URSS 12 Su-20M entre 1982 e 1983 para apoiar o Movimento Popular de Libertação de Angola, MPLA. Desses foram perdidos 10 até uma nova leva de 14 Su-22M-4K e 2 Su-22UM-3K serem incorporados entre 1989 e 1990, além de mais 6 da Bielorrússia e 11 da Eslováquia em 1999-2001. Foram aviões bastante ativos no uso contra a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola) durante grande período do conflito.[12][14] Dois incidentes importantes ocorreram em 1987 e 1994, naquele um Su-20M número C510 foi abatido, e neste um Su-22 com base em Catumbela foi abatido por um sistema SAM disparado pela UNITA durante um ataque em Huambo.[15][16] Guerra do Afeganistão (1979-1989)O Su-17 foi altamente usado na Guerra do Afeganistão (1979-1989), sendo utilizado tanto pela URSS quanto pelo governo do Afeganistão contra os Mujahideen. Devido as difíceis condições do Afeganistão, altas temperaturas durante o dia, elevada altitude e quantidade de areia, demonstraram serem em fatores determinantes em falhas nos componentes eletrônicos dos aviões. Isso foi constante também para modelos Su-24 e Su-25, fatores que trouxeram futuras modificações na aviônica destes posteriormente. O motor AL-21F provou-se confiável para as condições apresentadas, porém problemas de manobrabilidade e falta de blindagem complacente com fogo antiaéreo provou ser um problema do Su-17. O uso de MANPADS, caso de 9K32 Strela-2, FIM-43 Redeye e FIM-92 Stinger, pelos Mujahideen demonstrou-se efetivo contra o Su-17, tornando o flare um dispositivo eficiente e necessário para proteção do avião. Mesmo com a superioridade aérea das forças soviéticas e uso de mecanismos de defesa, o Su-17 foi forçado a operar em entre 3 500-4 000 metros de distância sobre o solo para não ter problemas com o fogo antiaéreo, utilizando-se de bombas não guiadas enquanto os ataques precisos ficavam para os Su-25. No final da guerra o Su-17 foi substituto pelo Mikoyan MiG-27.[12] Foram abatidos 29 Su-17 no Afeganistão.[12] Conflito entre Chade e Líbia (1978-1987)Uso do Su-17 pela Líbia foi constante no Conflito entre Chade e Líbia. Um incidente importante ocorreu quando um Su-22MK foi abatido por um FIM-92 Stinger.[12] Guerra Irã-Iraque (1980-1989)Entre 1980 e 1989 o Iraque usou versões Su-20 e Su-22 juntamente com Su-7 na Guerra Irã-Iraque, como parte de táticas de apoio aéreo e ataque solo.[17] Foram abatidos cerca de 21 Su-20/22 por F-14 Tomcat, mais 18 por F-4 Phantom II e 3 por Northrop F-5 pela Força Aérea do Irã em todo o conflito.[18] Incidente no Golfo de Sidra (1981)Um evento importante foi o Incidente no Golfo de Sidra (1981), no qual dois Fitters for abatidos por F-14 Tomcats usando AIM-9 Sidewinder na costa da Líbia em 19 de Agosto de 1981.[19] Guerra do Golfo (1990-1991)Foram pouco usados na Guerra do Golfo, isso devido a superioridade aérea das forças da coalizão. Um incidente importante ocorreu quando dois Su-20/22 e um Su-7 foram abatidos por um F-15C dos Estados Unidos da América em um dos primeiros dias da campanha, quando a Força Aérea do Iraque tentava levar aeronaves ao Irã como local seguro. A maioria dos Su-17 foram destruídos em solo. Entre 20 e 22 de março, outros dois Su-20/22 foram abatidos por um F-15C na Operação Provide Comfort.[20] Com a queda do regime de Saddam Hussein, a força aérea Iraquiana foi totalmente destruída ou sem capacidade de manutenção das aeronaves existentes, não havendo mais Su-17 e variantes no inventário.[17][12] Primeira Guerra da Chechênia (1994-1996)Seu uso continuou na Primeira Guerra da Chechênia (1994-1996), sobretudo como avião de ataque e reconhecimento junto aos Su-24 e Su-25. Em 1998 a Rússia o retirou de sua força aérea, aposentando-o oficialmente.[12] Guerra de Cenepa (1995)A Força Aérea Peruana utilizou na Guerra de Cenepa em 1995, na qual 2 Su-22 Peruanos foram perdidos. O Equador alega que foram abatidos por Dassault Mirage F1 da Força Aérea Equatoriana.[21][22] Tal afirmação é negada pela Força Aérea Peruana, afirmando que um foi danificado devido a fogo antiaéreo da artilharia do Equador em uma missão de ataque ao solo em baixa altitude e outro foi por um problema de motor, causado um incêndio.[23][24][25] Ao total os Su-22 fizeram 45 sorties na zona de combate. Operação Scorched Earth (2009-2010)A Força Aérea do Iêmen usou Su-17 para atacar posições dos Houthis. Foram vários incidentes relacionados ao Su-17 e outras aeronaves do Iêmen durante a operação, sendo duas quedas por falha mecânica e um por uma batida no ar com outra aeronave.[26] Posteriormente a operação, um Su-22 foi abatido por tribos contrárias ao governo de Ali Abdullah Saleh e dois caíram por motivos desconhecidos.[27][28][29] Guerra Civil Síria (2011-presente)Su-22 são usados na Guerra Civil Síria pela Força Aérea Síria.[30] Um Su-22 foi abatido por Jihadistas dos grupos Jabhat Al-Nusra e Ahrar Al-Sham perto do vilarejo de Tal Al-‘Eiss no sul de Alepo em abril de 2016; há indicativos de uso de MANPADS.[31][32][33] OperadoresForça Aérea Nacional de Angola opera 11 unidades de diferentes variantes em 2012.[34] Foram comprados 25 unidades de Su-22 e Su-22M4 pelo Iêmen do Norte. Devido aos intensos conflitos relacionados a separação do Iêmen e a atual Guerra Civil, os números de aeronaves existentes e operacionais são inexistentes.[35] Estima-se que a Força Aérea da Polônia possui 6 Su-22M4K e 6 Su-22UM3K em estado operacional em 2014.[36][37] A Polônia recebeu 27 Su-20 no ano de 1974, estando operacionais em Powidz, substituindo os já ultrapassados Ilyushin Il-28. Entre os anos de 1984 e 1988 foram entregues 90 das variantes Su-20, Su-22M4K e 22UM3K.[38][39] Desde 2014, a Polônia está reformulando e atualizando 18 de seus Su-22 como projeto de melhoria de suas capacidades. O custo de atualização individual é estimado em 2,6 milhões de dólares por unidade, tendo em vista o serviço dessas aeronaves até 2024-2026.[37] A Síria comprou 15 Su-20K na época da Guerra do Yom Kippur, sendo comprados mais 70 unidades das variantes Su-22M3 e Su-22M4 posteriormente devido a Guerra do Líbano de 1982.[40][41] Com a Guerra Civil Síria, não existem possibilidades de conhecimento correto referentes a quantos Su-17 estão no inventário e operacionais. Estima-se que a Força Aérea do Vietnã possua entre 45 e 150 de variantes Su-22M3, Su-22M4 e Su-22UM.[42] Sendo 53 operacionais.[43] Ex-operadoresA República Democrática do Afeganistão possuía 60 unidades de Su–20M e Su–22M3K que foram implantadas pela URSS na década de 1980 na Guerra do Afeganistão (1979-1989), para substituir os Su-7 já obsoletos. Nenhum desses Su-20 e Su-22 sobreviveram ao Emirado Islâmico do Afeganistão. A Alemanha Oriental possuía cerca de 23 Su-22M4 e 4 Su-22UM3K em 1987. Com a unificação da Alemanha, a Deutsche Luftwaffe incorporou os Su-22 ao seu inventário, porém só foi usado para testes.[44] Possui 32 aeronaves, sendo todas fora de operação. Admite-se que possuem um número significativo, porém inexato. Possuem 2 aeronaves. A Bielorrússia recebeu Su-17 com o desmantelamento da URSS, porém todos já foram retirados de serviço. Possuía 18 Su-22M4 e 3 Su-22UM3 em 1983, sendo adquiridos mais 6 Su-22M4 em 1988. Foram colocados no aeroporto de Dobrich, sendo regimentos de reconhecimento e bombardeio. Em 1999 foram realocados para Bezmer para retirada de operação. A maioria das aeronaves foram retiradas em 2002, sobrando poucas ainda ativas em 2004. Atualmente todas foram retiradas de operação pela Força Aérea Búlgara. Em 1972 o Egito possuía 8 Su-20, estando presentes na Guerra do Yom Kippur. Com o passar do tempo os Su-20 foram sendo retirados e vendidos, caso de 2 para o EUA e mais 2 para a Alemanha Ocidental para serem testados. A Força Aérea da Eslováquia herdou 21 aeronaves com a divisão da Tchecoslováquia em 1993, sendo 18 Su-22M4 e 3 Su-22UM3K. Foram vendidos 10 Su-22M4 e 1 Su-22UM3K para Angola entre 1999 e 2000,[45] sendo os restantes guardados, colocados em museus ou usados para treinamento.[46] A Força Aérea Húngara mantinha 12 Su-22M3 e 3 Su-22UM3 no ano de 1983. Duas aeronaves de um tripulante e uma de treinamento caíram em incidentes. Com a reformulação da Força Aérea Hungara, todos os Su-22 forma retirados de serviço em 1997.[47] A Força Aérea do Irã recebeu em torno de 22 Su-20 e 22 do Iraque em 1991. Eles ficaram não operacionais por muitos anos, apenas em 2013 entrando em um programa de reformas.[48][49] A Força Aérea Iraquiana possuía em torno de 160 Su-20, Su-20M, Su-22M3 e Su-22M4 comprados para a Guerra Irã Iraque. Pelo menos metade foram destruídos ao proceder do conflito. Com a Guerra do Golfo, 24 fugiram para o Irã na tentativa de achar um local seguro, sendo dois abatidos por mísseis AIM-7 Sparrow disparados por F-15C dos EUA. Ao proceder da Guerra do Iraque, todos os Su-20 e Su-22 Iraquianos que restavam foram destruídos, deixando a Força Aérea Iraquiana sem qualquer aeronave em seu inventário.[12][17] A Força Aérea da Líbia operava pelo menos 40 Su-22, sendo variantes Su-22M3 e Su-22UM3K, no ano de 2011 quando começou a Guerra Civil Líbia (2011).[50] O Peru foi o único país da América Latina a possuir exemplares de Su-22MK e Su-22UM3K em seu inventário, contabilizando 30 aeronaves. Estavam no quadragésimo décimo primeiro esquadrão de bombardeio da Força Aérea Peruana na base Militar de La Joya. Utilizavam mísseis R-3SZ e R-13 para combate aéreo e possuíam adaptações de equipamento, como a tentativa de fazer um sistema de reabastecimento aéreo e outros tipo de sistemas de aviônica.[51] Todos os Su-22 do Peru foram retirados do inventário. Com a divisão da Tchecoslováquia, a República Tcheca recebeu 31 Su-22M4 e 5 Su-22UM3K. Todas as aeronaves foram retiradas de operação em 2002. Todos os exemplares de Su-17 e variantes da Força Aérea Russa foram retirados de operação no ano de 1998, sendo oficialmente aposentado.[12][52] Um número desconhecido de Su-17 estão no inventário da Força Aérea do Turquemenistão, porém nunca ficaram ativos. A Força Aérea da Ucrânia possuía 30 Su-17 em seu inventário em 1992, tendo recebidos durante a existência da URSS.[53] As aeronaves foram retiradas de operação com o tempo, restando apenas uma unidade em operação para treinamentos em Zaporizhzhya.[54] Um número desconhecido de aeronaves estavam no inventário do Exército do Urberquistão, estando todos guardados em Chirchiq.[55] Especificações (Su-17M4)Informações retiradas de Sukhoi,[1] Wilson[2] Características Gerais
Performance
Armamentos
Ver tambémReferências
Bibliografia
Ligações externas
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