Sociedade MilitarSociedade Militar foi uma sociedade política e de socorro mútuo criada em agosto de 1833 no Rio de Janeiro, organizada pelo Partido Restaurador, suspeito de buscar restaurar D. Pedro I no governo do Brasil, liderado por José Bonifácio de Andrada. Ao lado de defender a restauração de D. Pedro I, e sustentar a Dignidade Militar, pretendia proteger e beneficiar aos sócios e suas famílias em todos os casos de urgência.[1] Em 2 de dezembro de 1833 grupos populares quebraram a iluminação da sociedade, em 5 de dezembro invadiram a sede, atiraram móveis pelas janelas, depois depredaram tipografias que publicavam jornais do Partido Restaurador. O movimento popular levou à repressão da Sociedade e criou condições para a prisão de José Bonifácio, retirado da tutoria de D. Pedro II e exilado na Ilha de Paquetá. Uma das filiais da Sociedade Militar, criada em Porto Alegre por Tomás Joaquim Pereira Valente, foi combatida pelos estancieiros locais e acirrou os ânimos, sendo dos contribuintes para o movimento que desbancou na Revolução Farroupilha. Uma representação, assinada por 123 pessoas, requisitou à câmara de Porto Alegre a proibição do funcionamento da entidade devido ao caráter exclusivo de “classe”, a sua pretensão de constituir-se como grupo de pressão sendo, afinal, proibida.[1] Entre seus membros constava, entre outros, Francisco José de Sousa Soares de Andréa. Referências
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