Cetro Imperial

Cetro Imperial

O cetro imperial em exibição no Museu Imperial
Representação Heráldica
Detalhes
Nação Império do Brasil
Peso 2,5 kg
Data de criação 1822
Proprietário(a) A Coroa (1841-1889)
A União (1889-atualidade)
Localização Museu Imperial
Pedras Preciosas Diamantes
Composição Ouro

O Cetro Imperial, símbolo do poder e autoridade do monarca brasileiro, era utilizado em cerimônias solenes como a Coroação e a abertura e fechamento da Assembleia Geral, acompanhado de toda indumentária Imperial, com o manto e outras Joias da Coroa. É juntamente com a Coroa Imperial e as demais Joias da Coroa, um dos trabalhos de joalheria mais importantes da América Latina.[1]

Descrição

Formato original.

Ponteira em ouro cinzelada e gravada com decoração de grinalda de folhas, frutos de carvalho e um molho de folhagens cingido por um listel, terminando em forma de calota. Haste em latão oca e lisa, chapeada a ouro, constituída de seis segmentos articulados. Na parte superior, uma grinalda de folhas e frutos de carvalho. Capitel em forma de campana invertida, ornada por folhagens estilizadas sob ábaco retangular de ângulos seccionados e moldura de folhas estilizadas. Sobre este, há uma serpe representando as armas da família Bragança, com asas espalmadas, a cauda revirada para cima, boca aberta, língua móvel e farpada e olhos com brilhantes incrustados que foram afixados na época da coroação de d. Pedro II.

Uso cerimonial

Era utilizado em cerimônias solenes, em exemplo da Coroação dos Imperadores Brasileiros, D. Pedro I e D. Pedro II,[2] e a abertura e fechamento da Assembleia Geral. Era entregue ao soberano por último durante a cerimônia, após a entrega da Mão da Justiça.[3]

Atualidade

Após a proclamação da República, fez parte do Tesouro Nacional e, atualmente, faz parte do acervo do Museu Imperial de Petrópolis.[4]

Ver também

Referências

  1. Dom Pedro I: a história não contada. [S.l.: s.n.] p. 170 
  2. Rezzutti 2019, p. 136
  3. «Cetro de d. Pedro I e d. Pedro II» 
  4. «História do Brasil II - Símbolos e emblemas do primeiro reinado». docs.ufpr.br. Consultado em 24 de abril de 2021 

Bibliografia