Simão Sessim
Simão Sessim (Rio de Janeiro, 8 de dezembro de 1935 – Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2021) foi um advogado, professor e político brasileiro filiado ao Progressistas (PP) que exerceu o décimo mandato consecutivo de deputado federal pelo Rio de Janeiro.[1][2] Primo de Farid Abrão David e do patrono da Beija-Flor de Nilópolis Anísio Abraão David. Seu filho Sérgio Sessim foi eleito prefeito de Nilópolis em 2008. BiografiaFilho de Sessim David e Regina Simão. Advogado formado em 1969 pela Universidade Gama Filho assumiu a direção do Instituto de Educação Rangel Pestana em Nova Iguaçu em 1964 onde permaneceu até ser nomeado Secretário Municipal de Educação em 1969 e chefe de gabinete da prefeitura. Foi procurador-geral de Nilópolis e assessorou a presidência da Fundação para o Desenvolvimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (FUNDREN) no governo Faria Lima.[1] Membro da UDN antes do Regime Militar de 1964 foi eleito prefeito de Nilópolis em 1972 pela ARENA e nesta legenda foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro em 1978[3] sendo reeleito pelo PDS em 1982 e nesse novo mandato ausentou-se da votação da Emenda Dante de Oliveira em 1984 e votou em Tancredo Neves no Colégio Eleitoral em 1985, fato que o fez ingressar no PFL renovando o mandato em 1986 e 1990. Partícipe da Assembleia Nacional Constituinte que elaborou a Constituição de 1988, votou pelo impeachment de Fernando Collor em 29 de setembro de 1992 filiando-se ao PPR e ao PSDB pelo qual perdeu a prefeitura de Nilópolis em 1996. Filiado ao PPB foi reeleito em 1998 e 2002 obtendo novos mandatos pelo PP em 2006 e 2010.[3] Em 17 de abril de 2016, votou favoravelmente pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.[4] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[4] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[4][5] Em agosto de 2017 votou a favor do presidente Michel Temer, no processo em que se pedia abertura de investigação, e que poderia lhe afastar da presidência da república.[4][6] Simão morreu em 16 de agosto de 2021 no Hospital Pró-Cardíaco no Rio de Janeiro, aos 85 anos de idade, em decorrência da Covid-19.[7][8][9] Suposto envolvimento em corrupçãoSimão foi investigado pelo Supremo Tribunal Federal por ser acusado por delatores de receber propina no escândalo conhecido como Petrolão que desviava recursos da estatal Petrobras.[10] Seu inquérito foi arquivado pelo ministro Teori Zavascki em 16 de junho de 2016, atendendo ao pedido de arquivamento do procurador-geral da República Rodrigo Janot, que não viu indícios mínimos para o prosseguimento das investigações.[11] Referências
Ligações externas
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