Sermão do AreópagoO sermão do Areópago refere-se a um sermão proferido pelo apóstolo Paulo em Atenas, no Areópago, e narrado em Atos 17,16-34.[1][2] O sermão de Areópago é o discurso mais dramático e completo da carreira missionária de Paulo e seguiu um discurso mais curto em Listra, registrado em Atos 14,15-17.[3] HistóriaPaulo havia encontrado conflito como resultado de sua pregação em Tessalônica e Bereia, no norte da Grécia, e foi levado para Atenas como um local seguro. Segundo os Atos dos Apóstolos, enquanto esperava seus companheiros Silas e Timóteo, Paulo ficou angustiado ao ver Atenas cheia de ídolos. O comentarista John Gill comentou:
Então Paulo foi à sinagoga e à Ágora ( em grego: ἐν τῇ ἀγορᾷ , "no mercado" ) em várias ocasiões ('diariamente'),[5] para pregar sobre a ressurreição de Jesus. Alguns gregos o levaram a uma reunião no Areópago, o tribunal superior de Atenas, para se explicar. O Areópago literalmente significava o rochedo de Ares na cidade e era um centro de templos, instalações culturais e um tribunal superior. Robert Paul Seesengood acredita que pode ter sido ilegal pregar uma divindade estrangeira em Atenas, o que tornaria o sermão de Paulo uma combinação de uma "palestra de convidado" e um julgamento.[6] O sermão aborda cinco questões principais:[3]
Este sermão ilustra o início das tentativas de explicar a natureza de Cristo e um passo inicial no caminho que levou ao desenvolvimento da cristologia.[1] Paulo começa seu discurso enfatizando a necessidade de conhecer a Deus, em vez de adorar o desconhecido:
Paulo então explicou conceitos como a ressurreição dos mortos e a salvação, com efeito um prelúdio para as futuras discussões da cristologia. Após o sermão, várias pessoas se tornaram seguidores de Paulo. Isso incluía uma mulher chamada Dâmaris e Dionísio, um membro do Areópago (que não deve ser confundido com Pseudo-Dionísio, o Areopagita ou Dionísio, o primeiro bispo de Paris). No século XX, o Papa João Paulo II comparou a mídia moderna ao Novo Areópago, onde as idéias cristãs precisavam ser explicadas e defendidas de novo, contra a descrença e os ídolos do ouro e da prata.[7] Ver tambémReferências
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