Berenice (filha de Agripa I) Nota: Para outros significados de Berenice, veja Berenice (desambiguação).
Berenice, ou, segundo algumas versões, Bernice, também chamada Júlia Berenice (c. 28 — depois de 81 [1]) foi uma filha de Herodes Agripa I e irmã de Drusila, foi casada com seu tio Herodes de Cálcis e, após sua morte, foi viver com seu irmão Herodes Agripa II, com quem suspeitava-se que vivia incestuosamente.[2] FamíliaEla era filha de Herodes Agripa I e Cipros; o casal teve três filhas e um (ou dois) filhos, Berenice, Mariane, Drusila, Agripa II[3][4] e Druso, que morreu antes de chegar à puberdade.[3] Seu pai,[3] Herodes Agripa I, era filho de Aristóbulo IV e Berenice.[3] Aristóbulo IV era filho de Herodes, o Grande e Mariane, a neta de Hircano, e Berenice era sobrinha de Herodes, por ser filha de Costóbaro e Salomé, irmã de Herodes.[3] Sua mãe,[3] Cipros, era filha de Fasael e Salimpsio.[3] Fasael era sobrinho de Herodes e seu pai, irmão de Herodes, se chamava Fasael.[3] Salimpsio era filha de Herodes e Mariane, neta de Hircano.[3] CasamentosEntre cerca de 41 e 44, ela foi casada com Marco Júlio Alexandre, irmão de Tibério Júlio Alexandre.[1] Ela se casou com seu tio, Herodes; por ser irmão e genro de Herodes Agripa I, Herodes recebeu de Cláudio o reino de Cálcis.[5] Herodes de Cálcis, que morreu depois de Agripa, deixou dois filhos de Berenice, Bereniciano e Hircano; ele tinha um filho, Aristóbulo, de um casamento anterior, com Mariane, cujos descendentes reinaram na Arménia.[5] Após os rumores de que havia se tornado amante de seu irmão Agripa II, ela se casou brevemente com o rei Polemón II do Ponto, mas logo voltou para a corte do irmão.[1] Referências bíblicasEla estava presente durante o julgamento de Paulo, em c.58 - 60.[1] Amante de TitoTito, então filho do imperador Vespasiano, se apaixonou por Berenice, e chegou a propor casamento.[6] Tito, porém, contra a sua vontade e a vontade de Berenice, a mandou para longe de Roma.[7] O caso dos dois começou em 69, ela estava em Roma em 75, mas não era querida pela população romana; ela voltou para Roma em 79, quando Tito se tornou imperador, mas foi dispensada pela segunda vez.[1] Arte inspiradaCronologicamente:
Referências
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