Atos 7
Atos 7 é o sétimo capítulo dos Atos dos Apóstolos, de autoria de Lucas, o Evangelista, no Novo Testamento[1] da Bíblia. Ele relata o discurso de Estêvão perante seus acusadores no Sinédrio antes de sua execução em Jerusalém[2][3]. ManuscritosAtos 7 foi originalmente escrito em grego koiné e dividido em 60 versículos. Alguns dos manuscritos que contém este capítulo ou trechos dele são:
EstruturaA Tradução Brasileira da Bíblia organiza este capítulo da seguinte maneira[4]:
Temas PrincipaisDiscurso de EstêvãoEstêvão responde aos sumo sacerdotes com um longo discurso repleto de referências ao Antigo Testamento, uma demonstração de sue profundo conhecimento das Escrituras. A estrutura da narrativa pode ser dividida em duas partes. Estêvão reconta a história de Israel
Verdadeiro TabernáculoEm seguida, Estêvão começa a contrapor o pensamento tradicional judaico com o ensinamento de Jesus, o que enfurece os sumo sacerdotes. Ele primeiro relata as tentativas de se construir um tabernáculo para ser a "casa de Deus", um ordenamento de Moisés e seguido por Josué até os tempos do rei Davi. Depois, Salomão constrói o Primeiro Templo de Jerusalém (Atos 7:44–47). Neste ponto, Estêvão primeiro afirma que Deus não deseja um templo («Mas o Altíssimo não habita em casas feitas por mãos; como disse o profeta: O céu é o meu trono, E a terra o escabelo dos meus pés; Que casa me edificareis, diz o Senhor, Ou qual é o lugar do meu repouso? Não fez, porventura, a minha mão todas estas coisas?» (Atos 7:48–50)[9]) e termina acusando seus acusadores:
Martírio de EstêvãoEnraivecidos pela acusação do diácono Estêvão, os judeus o levaram para fora da cidade e o apedrejaram. Numa reação que depois se tornaria padrão entre os mártires, Estêvão pediu a Deus que recebesse seu espírito, pediu perdão para seus assassinos e morreu (Atos 7:57–60). Ver também
Referências
Ligações externas |