Atos 16
Atos 16 é o décimo-sexto capítulo dos Atos dos Apóstolos no Novo Testamento da Bíblia. Continua o relato sobre a segunda viagem missionária de Paulo e Silas iniciada no capítulo anterior. Em Listra, Timóteo se junta aos dois[1][2]. A partir de Atos 16:10, a narrativa passa a ser feita na primeira pessoa do plural ("nós"). ManuscritosAtos 16 foi originalmente escrito em grego koiné e dividido em 40 versículos. Alguns dos manuscritos a conter o texto são:
EstruturaTimóteo e a visão de PauloO relato começa (Atos 16:1–5) com Paulo e Silas passando por Derbe e Listra, onde a eles se juntou Timóteo, que era filho de pai grego e, por isso, foi circuncidado. Em todas as cidades que passavam, entregavam as decisões da igreja tomadas em Jerusalém (como o Decreto Apostólico). O grupo viajou por toda a Ásia Menor, passando pela Frígia, Galácia, Mísia, descendo dali para a Trôade. Lá, Paulo teve uma visão de um homem chamando-o a ir para a Macedônia e, concluindo que «Deus nos havia chamado para aí pregarmos o Evangelho» (Atos 16:10), para lá seguiu com os companheiros. MacedôniaExorcismo e prisãoA partir da Trôade, os missionários passaram pela Samotrácia, Neápolis e finalmente chegaram em Filipos, na Macedônia. Ali conheceram Lídia, uma vendedora de púrpura, e se hospedaram na casa dela depois de a batizarem. Depois de exorcizarem um «espírito adivinhador» (Atos 16:16) de uma moça e enfurecer o seus mestres, que perderam uma boa fonte de renda, Paulo e Silas foram presos, levados perante os pretores da cidade e acusados de perturbar a paz da cidade. Depois que a multidão se revoltou, os dois foram açoitados com varas e aprisionados com os pés presos num tronco (Atos 16:6–24). Libertação e a conversão do carcereiroNuma noite, um "terremoto" abalou os alicerces da prisão e «se abriram todas as portas e foram soltas as correntes de todos» (Atos 16:26). O carcereiro, desesperado imaginando que todos haviam fugido, ia se suicidar quando Paulo o interrompeu. Atônito, ele perguntou o que poderia fazer para ser salvo, ao que Paulo respondeu:
Na mesma noite, o carcereiro e toda a sua casa foram batizados e os missionários ali se hospedaram. No dia seguinte, os pretores mandaram soltar Paulo e Silas, mas Paulo não quis ser libertado em segredo, pois foi açoitado mesmo sendo cidadão romano, o que era ilegal. Os pretores então foram diretamente até eles, temerosos, e se reconciliaram pedindo-lhes que fossem embora. Os dois foram à casa de Lídia uma vez mais para dar-lhes notícias e partiram. Ver também
ReferênciasLigações externas
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