Síndrome do vômito cíclico
A síndrome do vômito cíclico(pt-BR) ou síndrome do vómito cíclico(pt-PT?) (SVC) é um distúrbio crônico do trato gastrointestinal (TGI) de patogênese desconhecida. Ela é caracterizada por episódios recorrentes que podem durar um único dia e se estender por semanas. Os episódios são divididos em quatro fases: interepisódica, prodrómica, fase de vômito e de recuperação. A fase interepisódica é assintomática e não possui sintomas detectáveis e, geralmente, dura de uma semana a um mês. A fase prodrómica, também conhecida como fase pré-emética, é caracterizada pela sensação inicial de que a fase de vômitos se aproxima, mas que ainda pode ser contida por medicação oral. A fase emética ou de vômitos é marcada por náusea persistente e intensa, acompanhada por vômitos frequentes, e pode se estender de horas até vários dias. A fase de recuperação é a fase em que o vômito cessa ou diminui, a náusea diminui e o apetite retorna. Essa síndrome é mais observada em crianças, geralmente entre 3 e 7 anos de idade, no entanto, o diagnóstico em adultos também é comum.[1] Pesquisas sugerem que a síndrome esteja intimamente ligada às enxaquecas, bem como ao histórico familiar de enxaquecas.[2][3] Sinais e sintomas
Durante as fases, as pessoas podem sentir contrações sem vômito e, dentro de uma hora, podem ocorrer de 6 a 12 vômitos. Um episódio pode durar de horas a mais de três semanas e, em alguns casos, estende-se por meses; embora a duração média seja de 41 horas.[4] O suco gástrico, bile e, se o em casos graves, sangue pode ser expelido pelo vômito. Algumas pessoas costumam ingerir água para reduzir a irritação da bile e ácido no esôfago durante o vômito. Na fase entre os episódios, a pessoa geralmente é normal e saudável, mas pode sentir fadiga ou dores musculares. Em aproximadamente metade dos casos, os episódios ocorrem de forma temporal. Cada episódio passa pelas fases descritas; ou seja, em qualquer indivíduo, o momento, a frequência e a gravidade dos ataques são semelhantes. Algumas pessoas experimentam episódios que pioram progressivamente quando não são tratados, o que ocorre com mais frequência na fase com nenhum ou poucos sintomas.[5] Ver tambémReferências
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