Rodolfo IV de Hachberg-Sausenberg
Rodolfo IV de Hachberg-Sausenberg (em alemão: Rudolf IV. von Hachberg-Sausenberg; Lörrach, 1427 - 1487) foi um nobre do século XV que apesar da sua origem alemã (pertencia à Casa de Zähringen), a sua política aproximou-o do Reino de França e do Ducado da Borgonha onde era conhecido por Rodolfo de Hochberg ou Rodolfo, Marquês de Rothelin. Rodolfo era filho mais velho do marquês Guilherme de Hachberg-Sausenberg e de sua mulher Isabel de Montfort-Bregenz. Governou a Marca de Hachberg-Sausenberg a partir de 1441, e o Condado de Neuchâtel a partir de 1447. BiografiaEm 1441, o pai de Rodolfo abdicou em favor dele e de seu irmão mais novo Hugo. Por serem ambos menores, é o conde João de Friburgo, primo do pai, que exerce o governo como regente [1]. Hugo morreu em 1444 pelo que Rodolfo permanece como único marquês. O construtorRudolfo IV continuou a obra do seu pai quer construindo novos castelos, como o de Badenweiler, quer ampliando castelos já existentes, como o de Rothelin. Entre 1479 e 1482, ele reconstruiu a igreja na cidade de Schopfheim, que fora consumida por um incêndio. Para além das igrejas de Rothelin e Egringen, também mandou construir uma nova igreja no mosteiro de Weitenau[2]. Expansão dos domíniosO conde João de Friburgo e a sua esposa Maria de Chalon, tiveram seis herdeiros, mas todos morreram na infância [3]. Assim, em 8 de setembro de 1444, o conde João de Friburgo, soberano de Friburgo e de Neuchâtel dá a região de Badenweiler, incluindo o castelo de Badenweiler aos seus sobrinhos, Rudolfo IV e Hugo. As regiões de Badenweiler, de Rothelin e Hachberg-Sausenberg formam, então, um domínio contínuo entre as cidades de Friburgo, a norte, e Basileia, a sul. Três anos depois, em 1447, João de Friburgo cedeu o Condado de Neuchâtel, incluindo o castelo da cidade, a Rodolfo IV. Após a morte de João, a 19 de fevereiro de 1458, Rodolfo IV herdou ainda outras possessões no Condado da Borgonha[4]. O DiplomataEm 1451 e 1452, Rodolfo IV acompanhou o imperador Frederico III na sua viagem a Roma para sua coroação. Em 1454, o duque Filipe III da Borgonha, o Bom, honra-o com uma visita ao castelo de Rothelin. Em 1458, foi nomeado conselheiro e camareiro da corte do Duque da Borgonha, onde era conhecido por Marquês de Rothelin . Em 1467, o duque Carlos, o Temerário, nomeou-o governador do Ducado do Luxemburgo. Em 1468, ele arbitrou um conflito entre o duque Sigismundo da Áustria e a Confederação dos VIII cantões. Salvaguarda das possessões em BadenRodolfo IV estava ciente da sua posição de fragilidade como vassalo do Império Germânico, por um lado, e dos seus interesses na Borgonha, por outro. Para manter o património familiar em Baden, entrou em negociações com o margrave Carlos I de Baden-Baden. Pouco antes da morte de Rodolfo IV, o neto de Carlos I, Filipe I, filho de Cristóvão I, permaneceu na corte de Rodolfo [5]. As negociações não tiveram sucesso durante a vida de Rodolfo IV, mas o seu filho e herdeiro, Filipe de Hachberg-Sausenberg continuou as negociações com Cristóvão I. Finalmente, a 31 de Agosto de 1490, foi estabelecido um tratado de herança recíproca, conhecido como "Acordo de Rothelin".[6] [7] O objetivo era o casamento do filho de Cristóvão I, Filipe I de Baden, com a herdeira de Filipe de Hachberg-Sausenberg, Joana de Hochberg, casamento que não se veio a realizar dadas as pressões políticas do rei de França.[8]. Contudo, em 1503, Cristóvão acabou por conseguir unir todos os territórios de Baden quando Filipe de Hachberg-Sausenberg, morreu sem herdeiro masculino, o que permitiu a reunificação de todo o Baden. Casamento e descendênciaEm 1446 Rodolfo IV casou com Margarida de Vienne, neta de Guilherme de Vienne. O dote da mulher incluiu os direitos sobre o castelo de Sainte-Croix e outras territórios na Borgonha. Deste casamento nascem três filhos:
Rodolfo teve ainda um filho natural:
Galeria
Ligações eternas
Referências
Bibliografia
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