Joana de Hochberg
Joana de Hochberg-Sausenberg (em francês: Jeanne, em alemão: Johanna; Neuchâtel, 1485 – Époisses, 21 de setembro de 1543)[1][2] foi suo jure condessa de Neuchâtel como sucessora de seu pai e duquesa de Longueville pelo seu casamento com Luís I de Orleães-Longueville. FamíliaJoana foi a segunda criança e única filha nascida do marquês Filipe de Hachberg-Sausenberg e de Maria de Saboia. Os seus avós paternos eram o marquês Rodolfo IV de Hachberg-Sausenberg e Margarida de Vienne. Os seus avós maternos eram Amadeu IX, Duque de Saboia e a princesa Iolanda da França. Ela somente teve um irmão mais velho, Guilherme, que morreu em 1482. BiografiaCom a morte de seu pai, em 9 de setembro de 1503, Joana tornou-se a nova condessa de Neuchâtel. Ela também passou a reivindicar o estado de Baden, contudo, sob testamentos mútuos (confirmados em 1499 pelo imperador Maximiliano I), o marquês Filipe e o marquês Cristóvão de Baden haviam concordado que quem vivesse mais iria herdar as propriedades do outro em Baden. Apesar deste entrave, ela continuou a ostentar o título de marquesa de Baden, mesmo sem ter acesso ao território. Outras terras reivindicadas pela condessa foram as do Principado de Orange. Seus trisavôs eram Maria, Princesa de Orange e seu marido, João III de Chalon-Arlay, cujo testamento apontava Alice,[3] bisavó de Joana, como sua herdeira, caso não houvesse propagação da linhagem paterna por parte de seus dois filhos homens, o que de fato ocorreu. Após um longo processo, em 20 de novembro de 1553, mais de dez anos após a morte da condessa, foi decidido em julgamento que Guilherme I, Príncipe de Orange devolvesse a posse do principado aos descendentes de Joana. Porém, ele não o fez. No dia 3 de novembro de 1504, Joana casou-se com o futuro duque Luís I de Orleães-Longueville, passando a governar junto com ele. Ele era filho de Francisco I de Orleães-Longueville, conde de Dunois e governador da Normandia e de Inês de Saboia. Em 1512, Neuchâtel foi ocupado pela Antiga Confederação Helvética, devido a posição política favorável ao franceses de Luís, a qual era considerada uma ameaça de segurança para a organização. A condessa esteve envolvida nas negociações com os cantões suíços para o término da ocupação e ganhar acesso ao país. Quando ficou viúva, em 1516, a sua posição melhorou, e em 1529, a invasão foi descontinuada, e Joana pôde voltar a reinar. Joana faleceu no dia 21 de setembro de 1543, na cidade de Époisses, com aproximadamente 58 anos de idade. Foi enterrada na Igreja dos Jacobinos, em Dijon. Descendência
MemóriaEm 1943, uma rua da cidade de Neuchâtel, rue Jehanne de Hochberg, foi baptizada em sua honra.
Referências
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