Renê Weber
Renê Carmo Kreutz Weber (Roque Gonzales, 16 de julho de 1961 – Rio de Janeiro, 16 de dezembro de 2020)[1] foi um treinador e futebolista brasileiro que atuou como meio-campista.[2] De origem alemã, nasceu numa pequena localidade do Rio Grande do Sul. Como jogador, atuou em apenas quatro clubes numa curta carreira. Depois que pendurou as chuteiras, trabalhou como treinador e auxiliar técnico em diversas equipes. CarreiraComo jogadorComo jogador profissional, atuou no Internacional, Fluminense e America-RJ. Internacionalmente, sua carreira também se deu em Portugal, onde ele vestiu a camisa do Vitória de Guimarães. Atuando no Brasil, foi tricampeão carioca 1983, 1984 e 1985[3] e campeão brasileiro em 1984 pelo Fluminense.[4] Pelo Tricolor das Laranjeiras, Renê atuou em 143 oportunidades, com 74 vitórias, 40 empates e 29 derrotas, marcando 15 gols. Jogou dez partidas pela Seleção Olímpica do Brasil entre 1984 e 1986, com oito vitórias e dois empates, marcando um gol e conquistando a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1984.[5] Como treinadorComo treinador, começou no America-RJ em 2002,[6] após a demissão de Carlos Alberto Torres no Torneio Rio-São Paulo.[2] Trabalhou na Seleção Brasileira Sub-20 em 2005, conquistando um terceiro lugar na Copa do Mundo FIFA Sub-20 daquele ano, realizada nos Países Baixos. Posteriormente foi apontado como um possível técnico da Seleção Nigeriana principal. Após trabalhar nos Emirados Árabes, retornou ao Brasil em 2007 e teve uma rápida passagem pelo Criciúma, chegando a comandar a equipe em apenas três partidas na Série B. Por conta das três participações com derrota, o técnico foi demitido no dia 13 de setembro.[7] Pouco mais de três meses depois, no dia 8 de dezembro, Renê assumiu o Vila Nova, recém-promovido de volta à Série B do Campeonato Brasileiro, visando a disputa do Campeonato Goiano de 2008 e uma tentativa de acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. No início de 2009, Renê foi contratado para comandar o Caxias.[8] No entanto, após cinco rodadas no Campeonato Gaúcho e uma campanha não considerada suficiente para a direção do clube, ele foi demitido e substituído por Argel Fuchs.[9] Em parte de 2009, Weber foi auxiliar técnico de Paulo Autuori no Grêmio. Ele saiu do clube junto com o Autuori, que pediu demissão para assumir o Al-Rayyan, do Catar. Assumiu o Figueirense no dia 22 de dezembro de 2009, chegando para comandar a equipe na temporada 2010.[6][10] Em 4 de março de 2010, Renê foi oficializado como treinador da Anapolina.[11] No ano seguinte comandou o Al-Shabab, dos Emirados Árabes.[12] Em 2013, Weber retornou novamente a ser auxiliar técnico de Paulo Autuori, dessa vez no Vasco da Gama. No mesmo ano, tomou parte na comissão técnica do São Paulo, sob o comando de Autuori.[13] Para a temporada 2014, Renê Weber foi contratado para trabalhar novamente como auxiliar técnico de Paulo Autuori, desta vez no Atlético Mineiro.[14] Seu último trabalho como treinador principal foi no ano de 2015, quando assumiu o Nova Iguaçu em março. No entanto, após uma campanha ruim no Campeonato Carioca, com a equipe ocupando a lanterna, Renê acabou sendo demitido no dia 5 de abril. O técnico comandou o time em sete partidas, com uma vitória, três empates e três derrotas.[15] A partir de 2016, retornou ao São Paulo e assumiu a função de coordenador técnico.[13] MorteRenê Weber morreu no Rio de Janeiro em 16 de dezembro de 2020, aos 59 anos, vítima da COVID-19.[16] TítulosComo jogador
Como auxiliar técnico
Referências
Ligações externas
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