Poder Paralelo
Poder Paralelo é uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Record entre 14 de abril de 2009 e 2 de março de 2010, em 237 capítulos, substituindo Chamas da Vida e sendo substituída por Ribeirão do Tempo. Escrita por Lauro César Muniz, com colaboração de Aimar Labaki, Dora Castellar, Mário Viana, Newton Cannito e Rosane Lima, sob direção de José Carlos Piéri, Leonardo Miranda, Marcus Coqueiro e Sacha Celeste e direção geral de Ignácio Coqueiro[2] Foi livremente inspirada pelo livro Honra ou Vendetta, do jornalista Silvio Lancelotti.[3] Conta com Gabriel Braga Nunes, Miriam Freeland, Paloma Duarte, Marcelo Serrado, Tuca Andrada, Adriana Garambone, Floriano Peixoto, Petrônio Gontijo e Patrícia França nos papéis principais. Enredo
Tony, acompanhado do filho Eduardo, se muda para o Brasil, se hospedando na casa de seus pais, os italianos "Don Caló" e "Mamma Freda". A falta de definição quanto ao envolvimento de Tony com a máfia intriga Téo, delegado que investiga uma suposta rede de narcotráfico que ligaria criminosos no Brasil e na Itália e seria liderada por um misterioso comandante conhecido apenas como "Capo".[4] No final da trama Bruno morre numa explosão de carro armada por Don Caló e Tucci, sendo que o primeiro morre também na explosão. Maura e Rafael terminam juntos e Nina é condenada a pena de serviços comunitários vivendo assim ao lado de Pedro. Nasce o filho de Tony com Fernanda Lira. Tony e Lígia terminam juntos. E Fernanda vai viver na Espanha com seu filho. RomancesTony conhece, pouco antes do atentado contra sua família, a jornalista brasileira Lígia Brandão(Miriam Freeland) , encarregada de investigar sua vida e obter uma matéria para a revista em que trabalha. Ela se sensibiliza com o sofrimento de Tony ao perder a esposa e as filhas e, com o desenvolver da trama, se vê envolvida com ele.[4] O personagem Bruno Villar, inicialmente visto como um personagem ambíguo tal qual Tony[5], é um empresário casado com Maura e é pai de Luísa, Pedro e Junior. Bruno tem na atriz Fernanda Lira, uma amante. Mas a presença de Tony atrapalha esse relacionamento. Pedro, filho de Bruno, se recusa a seguir os passos do pai assumindo as empresas da família e apaixona-se por Nina, funcionária da empresa e muito mais velha que ele. A irmã de Pedro, Luísa, se vê como parte de um triângulo amoroso entre seu noivo, André, e o fotógrafo "Dog".[4] Quem é o Guri?A partir do capítulo exibido a 3 de novembro de 2009, alguns personagens da novela foram misteriosamente assassinados, sempre mantendo um clima de suspense com o anonimato do responsável, de forma que as suspeitas recaiam sempre sobre Bruno Vilar ou Tony Castellamare. Há dois detalhes comuns a todos os crimes: o primeiro é que as vítimas foram todas mortas com um único tiro na cabeça de uma pistola com silenciador, de modo a não atrair atenções de terceiros; o outro é o fato de sempre aparecer uma fotografia do criminoso mirim conhecido por "Guri" afixada aos cadáveres como assinatura das mortes. Todas as mortes foram provocadas por Paulo Garzia (Nicola Siri) com a ajuda de Neide. Paulo arquitetou tudo, a começar pelas mortes da esposa e filhas gêmeas de Tony em Palermo, na intenção de colocar os Castellamare e os Vilar em guerra entre si, a fim de destruir os dois lados e então tomar para si mesmo os postos de líder das máfias sem jamais levantar suspeitas, um serial killer que assassinara vários personagens da trama, misteriosamente. O "Quem Matou?" é um artifício muito comum na TV brasileira que sempre chama grande atenção da mídia e do público. ProduçãoNa apresentação da sinopse, o autor Tiago Santiago se posicionou contra o fato da trama ter um protagonista ambíguo. Esse impasse causou mal estar dentro da emissora, e o Lauro César Muniz até ameaçou sair da Record. As gravações da trama iniciaram-se em 19 de novembro de 2008, em Palermo, na Itália.[6]. Os atores que viajaram para o país foram: Gabriel Braga Nunes, Bruno Padilha, Tuca Andrada, Mirian Freeland, Nicola Siri e Daniela Galli. A emissora precisou pedir autorização ao governo italiano para que as cenas da novela fossem gravadas no país. De inicio, as autoridades ficaram receosas, pelo fato da trama abordar à máfia italiana. Porém, depois de um longo período de negociações,o governo do país autorizou a gravação das cenas.[7] O personagem Teolônio foi inspirado no então delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz.[8]. A pedido do ministro do STF Gilmar Mendes, um personagem egresso do sistema penitenciário foi incluído[9]. O ator Gabriel Braga Nunes afirmou que se inspirou em Robert de Niro para dar vida ao seu personagem.[10]. A emissora andou cortando cenas de sexo na trama, sem o consentimento do diretor Ignacio Coqueiro. De acordo com informações, os cortes estavam sendo feitos por pessoas ligadas à Igreja Universal.[2] O nome do bicheiro Leonel Pavão (Castrinho) chegou a causar certo desconforto ao então vice-governador de Santa Catarina,Leonel Pavan Algumas fontes da época dizem que o político chegou a pedir a troca do nome do personagem a emissora.[11] Elenco
Participações especiais
AudiênciaO primeiro capítulo da trama teve média de 13 pontos, e picos de 15. Durante as primeiras semanas, manteve uma audiência estável, pois dividia o horário com os últimos capítulos de Chamas da Vida. Após o fim desta, a audiência da novela despencou.[14] Mesmo mantendo a vice-liderança para a Record, em três meses a trama perdeu cerca de 40% dos telespectadores da trama anterior. Além disso, a audiência não ameaçava mais a Rede Globo [15] O último capítulo teve 17 pontos de média e 20 de pico. A trama encerrou com 11 pontos de média (10,62). Exibição Internacional
Trilha sonora
Capa: Logotipo da novela
Referências
Ligações externas |