Osteomalacia
Osteomalacia (osteo- osso, -malacia amolecimento) é o enfraquecimento e desmineralização de ossos maduros, geralmente devido a uma deficiência de vitamina D e cálcio (na criança essa mesma situação causa raquitismo). O crescimento do osso normal requer um aporte adequado de cálcio e fósforo através da alimentação, mas o organismo não consegue absorver estes minerais sem que haja uma quantidade suficiente de vitamina D. O organismo obtém esta vitamina de certos alimentos e precisa de luz solar sobre a pele para processá-la adequadamente. CausasA osteomalacia é geralmente causada por qualquer dos seguintes fatores, isoladamente ou em conjunto: insuficiente aporte de vitamina D na dieta (por falta de manteiga, margarina enriquecida, peixe, ovos, ou óleo de fígado de peixe), exposição ao sol insuficiente não ajuda na absorção de vitamine D ao nível do intestino, que pode ser devida a uma doença, como a doença celíaca, ou a ressecções cirúrgicas de grande parte do intestino. Entre as causas raras, contam-se a insuficiência renal, a acidose (acidez aumentada dos fluídos orgânicos) e certas doenças metabólicas hereditárias. A osteomalacia é rara nos países desenvolvidos. As pessoas mais frequentemente afetadas são as que têm habitualmente uma alimentação pobre ou desequilibrada, os idosos e deficientes que não saem de casa todos os dias. Outras possíveis causas incluem[1]:
Sinais e sintomasA osteomalacia causa dores nos ossos (osteopenia), principalmente na coluna vertebral e ossos da pernas e pélvis, fraqueza muscular e, se o teor de cálcio no sangue for muito baixo, tetania (espasmos musculares) nas mãos, pés e garganta. Quanto mais tempo nessa condição, mais frágeis os ossos se tornam. DiagnósticoA osteomalacia diagnostica-se através de[1]:
TratamentoAdministração de 10000 UI de vitamina D por quatro ou seis semanas. Caso o tratamento não envolva problema hormonal ou transtornos digestivas consiste apenas na administração de uma dieta rica em vitamina D e na administração regular de um suplemento de vitamina D e cálcio. Estes suplementos habitualmente tomam-se por ingestão de preparados farmacêuticos; mas se estes não são absorvidos pelo intestino, então administram-se por via parentérica (injecções). O acompanhamento é feito através de exames de sangue mensais e pode durar 6 meses. Referências
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