Olindina

Olindina
Município do Brasil
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Hino
Gentílico olindinense
Localização
Localização de Olindina na Bahia
Localização de Olindina na Bahia
Localização de Olindina na Bahia
Olindina está localizado em: Brasil
Olindina
Localização de Olindina no Brasil
Mapa
Mapa de Olindina
Coordenadas 11° 22′ 01″ S, 38° 19′ 58″ O
País Brasil
Unidade federativa Bahia
Municípios limítrofes Itapicuru, Crisópolis, Aporá, Inhambupe, Sátiro Dias e Nova Soure
Distância até a capital 200 km
História
Fundação 14 de agosto de 1958 (66 anos)
Administração
Prefeito(a) Luiz Alberto Araújo Dantas Filho (PSD, 2025–2028)
Características geográficas
Área total [1] 542,184 km²
População total (2024) [2] 23 085 hab.
Densidade 42,6 hab./km²
Clima semiárido (As)
Altitude 143m m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,559 baixo
PIB (IBGE/2021[4]) R$ 242 182,24 mil
PIB per capita (IBGE/2021[4]) R$ 8 535,66

Olindina é um município brasileiro do estado da Bahia localizado em um entroncamento rodoviário regional a 43,7 km da cidade sergipana de Tobias Barreto e distante aproximadamente 200 km da capital baiana.

Seu primeiro nome foi Mocambo, depois Nova Olinda e finalmente Olindina.

O município é banhado em sua porção norte pelo Rio Itapicuru e possui boa capacidade em depósitos subterrâneos de água devido ao embasamento em arenitos da Bacia do Tucano.

Sua altitude varia entre 110 e 310 metros acima do nível do mar.


                       

ORIGEM DO MUNICIPIO


O início de tudo foi uma fazenda de propriedade do médico Dr. Pedro Ribeiro de Araújo, médico chefe do hospital para feridos da guerra do Paraguai, que nasceu em Salvador em 1830 (segundo fontes históricas resgatadas da Faculdade de Medicina do Estado da Bahia).

A fazenda teve como nome primeiro “MUCAMBO” é compreendia terras da Preguiça, Cedro, Pé de Areia, Caraíba, Roncador e Mangues. O Doutor Pedro Ribeiro de Araújo residiu na fazenda e fez dela sua clínica médica, dando assistência à população que habitava as vizinhanças. Já no ano de 1882, passando pelo Município de Itapicuru (ao qual pertencia as terras da fazenda Mocambo)Entre os habitantes que primeiro ocuparam esse povoado, destacam-se os seguintes nomes: Calisto Jose de Santana, Jose Camil de Santana, Antonio Pereira, Jose Luis, Jose Macario Goes, Francisco Ribeiro de Araújo, Antonio Ribeiro de Araujo, Jose Moreira, Josefa Pereira, Tomé Ribeiro, Malaquias Pereira, Mestre Viturino, Pedro Borges de Santana, Mariano Jose dos Santos, Marjor Otico e Américo de Souza Goes. Conta-se que o primeiro estabelecimento comercial a ser instalado na localidade foi o de João Paulo da Conceição, no ano de 1912, bem como a feira livre que foi iniciada junto a um Pé de Juá, árvore esta situada na atual Praça Pedro Ribeiro. O Sr. Mariano Jose dos Santos foi o dono da primeira padaria em 1918.

O principal fator a impulsionar o acelerado desenvolvimento do povoado Nova Olinda, foi a grade fertilidade das terras, excelentes para a cultura de feijão e milho. Esse foi um polo de atração, trazendo para a localidade pessoas de outras regiões e ocasionando como consequência a divisão das terras em pequenas glebas divididas entre os interessados  em cultivar os produtos citados. O resultado de todo esse processo foi que a região ficou conhecida como grande produtora de milho e feijão, atraindo ainda mais o interesse de forasteiros. Com a posterior instalação das rodovias BR-12 e BA-100, desenvolveu na localidade o comércio e pouco a pouco a região veio a torna-se centro de distribuição comercial entre as localidades vizinhas. Com todo esse desenvolvimento, não tardou a criação do Distrito de Nova Olinda, por força do Decreto Estadual nº. 1.189 de 30 de novembro  de 1938, expedito pelo então Interventor da Bahia Landulfo Alves, elevando assim, o então povoado a condição de Distrito, passando a Cidade de Itapicuru a ter três Distritos: Crisópolis(ex-Bom Jesus), Sambaída e Nova Olinda.

A denominação foi mudada para Olindina pelo decreto Estadual nº.141 de 31 de dezembro de 1943 e retificado pelo Decreto nº.12.978 de 1º. De junho de 1944, expedido pelo Interventor da Bahia Pinto Aleixo. O progresso acentuado e o entusiasmo de sua população, constituída em sua grande maioria por indivíduos provenientes de outras regiões, notadamente imigrantes: sergipanos, paraibanos, alagoanos e pernambucanos que se radicaram em Olindina contribuindo para o seu desenvolvimento, começaram a exigir a elevação do Distrito à categoria de Município. Apos a ocorrência de problemas de ordem administrativa para o município de origem, houve a resolução nº. 1000 de 25 de fevereiro de 1957 da Câmara de Vereadores, autorizando a mesma a requerer da Assembleia Legislativa da Bahia a Criação do Município.

O Distrito foi então emancipado através do Decreto Estadual de nº. 1033 em 14 de Agosto de 1958, expedido pelo então governador da Bahia Antonio Balbino. A Instalação oficial do Município de Olindina aconteceu em 7 de abril de 1959. Este ato solene foi presidido pelo senhor Jose Sandoval Mota da Silva, Juiz de Direito da Comarca de Itapicuru e a posse da Câmara deu-se a 12 de abril do mesmo ano tendo, Juracy Magalhães no governo da Bahia.

O Primeiro prefeito do Município de Olindina foi o senhor Petronilo Freire de Farias, e a primeira Câmara Municipal estava composta por oito (8) vereadores, sendo o presidente o senhor Benigno Dantas de Matos e figurado pelos demais membros do Legislativo Municipal os seguintes Vereadores: João Borges Barreto, Antônio Paraiso Dantas, Napoleão Caldas, Jose Germano da Rocha, Joaquim Barreto Borges, João Fonseca de Sousa e Coreolando Alves Actis. A Primeira delegacia do município foi também estabelecida e teve como primeiro delegado o Segundo Sargento Gervásio de Lima Santos.



EVOLUÇÃO URBANA DA SEDE MUNICIPAL


Inicialmente Olindina se desenvolveu nas proximidades da capela construída por Antônio Conselheiro, nas terras do Mocambo, pela aglomeração de uma meia centena de pessoas. Esta capela foi demolida em 1961, para atender ao novo traçado urbanístico da cidade, construindo-se outra a poucos metros do antigo local. Posteriormente esta nova capela daria origem à atual Igreja Matriz, monumento e patrimônio da Cidade. Poucos comércios havia no município, destacando-se uma casa comercial datada de 1912 e o barracão que abrigaria a feira livre, um ano mais tarde. Ao longo desse período inicial o crescimento demográfico se justifica pela boa qualidade do solo para as culturas de milho, feijão e mandioca, fixando os pequenos agricultores nas terras da fazenda.

O crescimento demográfico foi acelerado em função da construção da BR 110, ligando a capital do Estado ao município de Paulo Afonso, contribuindo sobre maneira para que aqui se desenvolvesse o comercio e se transformasse em pouco tempo em centro de distribuição comercial às localidades vizinhas, tendo em vista a compra de produtos importados tanto a varejo como em atacado.

Na década de 60, com a construção do Bairro da URBIS, a cidade se expandiu para o lado oeste da BR 110. Na década de 70 começaram as primeiras ocupações no bairro do Cruzeiro e as ocupações ao longo da BR 110 foram aumentando em direção a Inhambupe. Na década de 90 surgem os bairros de Cidade Nova e Mutirão, também do lado oeste da BR 110, próximos à URBIS. Em relação ao território municipal, o Município de Olindina abrange atualmente a Sede, dois Distritos (Dona Maria e Umbuzeiro) e 12 povoados: Entroncamento de Crisópolis, Umburaninha, Canabrava, Km 82, Km 67, Colônia, Poço de Gameleira, Carrapatinho, Funil, Galo Assanhado, Lagoa Doce e Nova Minação e diversas localidades como Pedras, Tingui, Brejinho, Pau de Gamela, Baixa Funda, dentre outras.


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Referências

  1. «Olindina». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 22 de janeiro de 2017 
  2. «Estimativas da população residente para os municípios e para as unidades da federação - IBGE». www.ibge.gov.br. Consultado em 13 de setembro de 2024 
  3. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 24 de agosto de 2013 
  4. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2010 à 2021». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 13 de setembro de 2024 

Ligações externas

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