Cada delegação nacional é composta por até cinco competidores e dois líderes. Observadores também podem acompanhar o time. Os estudantes competem individualmente em uma prova prática e uma prova teórica.
Provas
A competição consiste de duas provas, uma experimental e uma teórica, com no mínimo um dia de intervalo entre elas. A prova teórica é composta de três problemas que abrangem pelo menos quatro matérias da física ensinada no ensino médio, ela vale 30 pontos. A prova experimental é composta de um ou dois problemas, ela vale 20 pontos. Ambas as provas tem duração de 5 horas.
As notas mínimas necessárias para cada uma das medalhas são decididas de forma com que os 8% primeiros ganhem medalha de ouro, até 25% ganhem medalha de prata ou ouro, até 50% ganhem medalha (de ouro, prata ou bronze) e até 67% ganhem menção. Essa proporção foi aprovada em 2008 e passou a valer a partir de 2009.[1]
Participação do Brasil
A delegação que representa o Brasil na IPhO é selecionada a partir da Olimpíada Brasileira de Física. Desde sua segunda participação, o Brasil é premiado anualmente com medalhas de bronze e menções honrosas. Até 2017 o país ganhou 6 medalhas de ouro, 5 de prata, 34 de bronze e 15 M.H. (Menção Honrosa). Uma em 2008 (Guilherme Victal da Costa)[2] e duas em 2009 (André Luis M. Farias e Ivan G. Mitoso Rocha)[3] — e duas medalhas de ouro, uma em 2011 (Gustavo Haddad F. e S. Braga)[4] e outra em 2012 (Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho) —.[5]
A delegação de Portugal na IPhO é selecionada a partir das Olimpíadas Nacionais de Física. Participando da competição desde 1994, Portugal conseguiu até hoje duas medalhas de prata, dezesseis medalhas de bronze e quarenta e uma menções honrosas.[6]
↑Em 2020, a Rússia organizou a International Distributed Physics Olympiad (IdPhO) em substituição à IPhO daquele ano, que havia sido cancelada por conta da pandemia de coronavírus.