Grêmio Recreativo Cultural Social Escola de Samba Morro da Casa Verde é uma escola de samba situada na cidade de São Paulo. Foi fundada em 6 de abril de 1962.
O Morro é uma das escolas de samba mais tradicionais da cidade, tendo participado do primeiro desfile organizado em São Paulo, em 1968.As cores da escola foram escolhidas pelo seu fundador, Sr. Zézinho do Banjo. Ele era mangueirense e resolveu homenagear sua escola de coração, daí a origem das cores verde e rosa. O nome da escola, Morro da Casa Verde, se deve ao fato de, na época da fundação, no local onde ela nasceu, havia uma ponte de madeira e ao chegar na ponte, só existia uma casinha, bem no "morro de cor verde". Da mesma origem é a ideia do emblema da escola.
História
A escola, na verdade, é uma dissidência da Unidos da Casa Verde, que deixou de existir em 1963. A Morro da Casa Verde iniciou sua vida na Passarela no final dos anos 60, fundada pelo Sr. Zezinho de Nazareth, o Zé do Banjo, um dos sambistas mais respeitados nas rodas de samba de São Paulo. Na década de 1970, oscilou entre os grupos I e II. Nos anos 80, teve uma recaída e ficou entre os grupos II e III. Nos anos 90, com a morte de Zezinho do Banjo (91), sua filha Laurinete Nazaré da Silva (Dona Guga) assumiu a presidência, com o auxílio de filhos e netos e a escola começou a se reerguer, passando a desfilar nos grupos II e I, chegando em 2000 ao grupo especial com o vice-campeonato no Grupo 1 de 1999.
Um fato que marcou muito aconteceu no ano de 1986, quando faltava uma semana para o carnaval e a escola realizava seu último ensaio antes do desfile. A Comissão de Frente era chefiada pela mãe de Dona Guga que estava doente e pediu para ver o ensaio. Claro que foi atendida, mas durante o ensaio, emocionou-se muito, não suportou e faleceu.
A história da escola, que é também uma escola dirigida por gerações de uma mesma família, a exemplo da Nenê de Vila Matilde e Leandro de Itaquera, teve momentos marcantes. Não fosse a teimosia e a garra de Dona Guga, uma das fundadoras da escola, talvez hoje a Morro da Casa Verde não estivesse desfilando nas passarelas do samba, já que chegou a ser ameaçada de extinção pelo seu fundador, que não agüentava mais ver a sua escola tão por baixo, já que chegou a estar no Grupo 3.
Em 2010 ela apresentou o enredo "De Quem é Essa Bola?" e ficou em 5º lugar. Em 2011 a Morro De Casa Verde levou um enredo muito empolgante sobre a Bahia e foi considerada como uma das favoritas ao acesso, mas, na apuração, a escola ficou em terceiro lugar, perdendo o acesso no desempate para o Camisa Verde e Branco no quesito Evolução. Em 2012 a escola apostou em sua história para tentar o acesso à elite do carnaval paulistana, mas acabou na quinta colocação - repetindo a posição no ano seguinte.
Em 2016 a escola falou de Dom Afonso, porém acabou sendo rebaixada para o Grupo 1-UESP em 2017, e viu a escola vizinha Império de Casa Verde ser campeã do Grupo Especial. Permaneceu no terceiro grupo por quatro carnavais até conseguir o título do já renomeado Grupo de Acesso 2 em 2020 com o enredo "O grandioso desfile de Reis!", retornando ao Acesso 1 no desfile seguinte, em 2022. Foi novamente rebaixada em 2023, com o enredo "Dynasteia: História, Poder e Nobreza".
Não julgue para não ser julgado, os humilhados serão exaltados Compositores: Ademarzinho do Cavaco, Walid Omar, Rafa Neves, Willian Cabello, Hans Magalhães, Wilsinho do Pandeiro e Erick Sappão.