Miss Universo 2007
Miss Universo 2007 foi a 56ª edição do concurso Miss Universo, realizada em 28 de maio de 2007 no Auditório Nacional na Cidade do México, México. Riyo Mori, Miss Japão, foi a primeira japonesa a conquistar a coroa desde Akiko Kojima em 1959. Esta também foi a primeira vez que o Brasil ficou com a segunda colocação – com Natália Guimarães – desde Rejane Goulart em 1972, trinta e cinco anos antes. O grupo pop mexicano RBD se apresentou no concurso deste ano.[1] EventoDesde a chegada das candidatas à Cidade do México, os analistas esperavam que a coroa fosse de uma candidata asiática: a sul-coreana Honey Lee, favorita destacada da imprensa e do público pela beleza, especialmente facial, desde o início da competição. Sua maior adversária deveria ser a Miss Grécia, Doukissa Nomikou, que eventualmente causou grande surpresa por não ser classificada nem ao Top 15. A Ásia finalmente voltaria a ganhar o concurso, mas não com a Coreia do Sul e sim com a candidata do outro lado do Estreito da Coreia,a do Japão.[2] Este ano é marcado pelo recorde de desistências (15 das 90 franquias nacionais existentes à época não enviaram candidatas por diversos motivos,diminuído o numero de participantes do ano anterior 86 para 77), gratas surpresas e zebras históricas. Se pré favoritas como Espanha, República Dominicana e Rússia também não entraram entre as semifinalistas.A primeira grande surpresa da noite foram os anúncios de que a Tanzânia, que estava participando pela primeira vez do evento com Flaviana Matata,a primeira candidata careca na história do concurso, entrou nas semifinais e a Eslovênia haviam avançado as semifinais – juntamente com a Nicarágua. Outras pré favoritas como a Coreia do Sul, Brasil e Venezuela conseguiram avançar juntamente de Japão, EUA, Angola, Índia, República Tcheca, Dinamarca, Tailândia e Ucrânia, além da dona da casa, Rosa Maria Ojeda, a Miss México. Somadas as condições de zebras,tanto Tanzânia quanto Nicarágua,foram ainda mais longe,avançando para o Top 10,sendo que Japão, Brasil, Coreia do Sul, EUA, Venezuela, Angola, Índia e México, com as quatro europeias e a Tailândia sendo eliminadas. O Top 5 foi formado por Brasil, Japão, Coreia do Sul, Venezuela e EUA. A norte-americana Rachel Smith, hostilizada por toda a competição pelo público mexicano devido a problemas políticos entre os dois países e com mais intensidade depois da eliminação da Miss México, levou um tombo durante o desfile de traje de noite que acabou com suas chances. Ficou com o quinto lugar, e o público viu, para sua surpresa pois era considerada a mais bonita das asiáticas e tinha feito uma apresentação perfeita, a coreana Lee ficar em quarto, Venezuela em terceiro e Brasil e Japão sozinhas no palco de mãos dadas esperando o veredicto final. Para indignação de muitos tanto no Auditório Nacional e dos que assistiam pela televisão no mundo inteiro, que consideravam Natália Guimarães "a óbvia vencedora" depois da saída de Honey Lee,em choque Riyo Mori foi anunciada como a nova Miss Universo e coroada de maneira seca e desinteressada pela porto-riquenha Zuleyka Rivera, a Miss Universo 2006.[2] A eleição de Mori coroou um grande trabalho feito através dos anos pela organização do Miss Japão. Um país que até os anos 70 era uma das potências do Miss Universo e já tinha feito uma vencedora, a partir dali desapareceu das primeiras posições, se limitando a um papel secundário por décadas e chegando a não participar por três anos seguidos entre 1995 e 1998.No final dos anos 90, a francesa Inès Ligron, de grande reputação no mundo da beleza e da moda francesa e internacional, assumiu a direção do concurso nacional japonês e o transformou completamente. A partir de 1998, com uma organização mais competente e a escolha de candidatas mais interessantes e orientadas por um trabalho na linha da moda, as japonesas começaram a chamar a atenção e em 2003 Miyako Miyazaki ficaria em quinto lugar na Cidade do Panamá. No ano anterior, Kurara Chibana, a favorita da multidão presente à final do concurso em Los Angeles, ficou em segundo lugar, perdendo apenas para Zuleyka Rivera de Porto Rico, até que a vitória japonesa no Miss Universo voltou nesta edição com Riyo Mori, fazendo valer o trabalho de uma década de Ligron.[2] Resultados
CandidatasEm negrito, a candidata eleita Miss Universo 2006. Em itálico, as semifinalistas.[4]
Jurados[5]
Fatos
Atração musical
Transmissão e audiênciaO concurso teve a transmissão internacional da NBC e da Telemundo para o mundo latino-hispânico. No Brasil foi retransmitido pela Rede Bandeirantes e pela TNT; ele deixou a Band em segundo lugar na audiência por apenas dez minutos da transmissão, caindo em seguida, com media de 6,5 pontos e pico de 10,5, números medidos pelo Ibope em São Paulo.[10] Nos Estados Unidos ela registrou a pior audiência desde 1974 (quando seus direitos de transmissão ainda pertenciam à CBS), de acordo com os registros da Nielsen Ratings: 7,23 milhões de telespectadores, uma média de 4,23 pontos, e um share entre 8 a 5,01 milhões de pessoas.[11] Em 1974, o concurso foi assistido por 35,58 milhões de telespectadores. Referências
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