Miss Universo 1998
Miss Universo 1998 foi a 47ª edição do concurso Miss Universo, realizada no Stan Sheriff Arena, Honolulu, Havaí, Estados Unidos, em 12 de maio de 1998. Com a participação de 81 candidatas dos cinco continentes, a edição viu a coroação da trinitina Wendy Fitzwilliam, que recebeu a coroa da norte-americana Brook Lee, Miss Universo 1997. Fitzwilliam foi a segunda Miss Trinidad & Tobago a conquistar o título e a segunda negra a ser coroada. EventoSediado no Havaí, terra natal da Miss Universo reinante, neste ano o concurso entrou numa nova era, agora sob comando direto de Donald Trump, que mudou o nome da organização de Miss Universe, Inc. para Miss Universe Organization. Foi criada uma nova logomarca, um novo slogan ("Redefined for Today") e uma nova equipe de profissionais foi contratada para repaginar o concurso. Também houve mudanças no formato, com as preliminares e o desfile de trajes típicos não sendo mais integrantes do número de abertura, de maneira a tornar mais ágil a transmissão pela televisão. E principalmente, ao invés de seis finalistas agora o número retornou para cinco.[1] Todo o evento em si teve a duração de 17 dias e 13 atividades antes da final.[2] Desde o início, cinco candidatas tiveram o favoritismo da imprensa e dos fãs: a venezuelana Veruska Ramirez, a trinitina Wendy Fitzwilliam, a brasileira Michela Marchi, a porto-riquenha Joyce Giraud e a Miss Bonaire Uzmin Everts. Para o pequeno território holandês no Caribe, era uma grande oportunidade de pela primeira vez ter uma candidata finalista e havia grande expectativa geral sobre isso. Este ano também representou uma nova era também para o Japão no Miss Universo. O país havia feito apenas uma vencedora até então, Akiko Kojima, e com fracassos consecutivos ao longo das décadas seguintes houve uma completa perda de interesse pelo concurso no país. Até que a contratação da francesa Inés Ligron, um dos grandes nomes internacionais da preparação de candidatas para concursos de beleza, pelo Miss Japão, colocou este país num outro patamar de profissionalismo e reacendeu o interesse pelo Miss Universo entre a população japonesa. Mesmo que Nana Kamura, a representante japonesa, não tenha conseguido classificação, ela obteve muita publicidade e deixou uma boa impressão. Neste ano o Miss Japão passou por um grande processo de modernização e profissionalização em sua organização, o que faria com que nos anos seguintes viesse a ter várias semifinalistas e finalistas consecutivas, resultando na coroação de Riyo Mori na Cidade do México em 2007.[1] Depois de um número de abertura com todas as candidatas, comandadas pela Miss Universo 1997 Brook Lee, num grande espírito "Aloha" com a participação de dançarinos havaianos, tocadores de tambores, guerreiros com lanças brancas e vermelhas e imagens do Havaí projetadas no palco,[2] foi anunciado o Top 10: África do Sul, Rússia, Irlanda, Brasil, Colômbia, Índia, Porto Rico, Trinidad e Tobago, Estados Unidos e Venezuela. Miss Bonaire foi a única pré-favorita deixada de fora da semifinal. Depois do desfile em trajes de banho e de vestidos de noite, as cinco finalistas anunciadas foram as misses Venezuela, Trinidad e Tobago, Colômbia, Porto Rico e EUA. A brasileira Michela Marchi não sobreviveu ao desfile em trajes de noite, no que foi definido como "talvez o pior vestido de noite já usado por uma candidata ao Miss Universo".[1] Fitzwiliam conquistou o público durante sua entrevista cantando afinadamente, e foi para o Top 3 com a Miss Venezuela e a Miss Porto Rico Joyce Giraud. No intervalo comercial da televisão, todos os presentes no auditório começaram a gritar "Trinidad, Trinidad!" manifestação que ocorreu pela primeira vez na história do Miss Universo e aconteceria repetidamente nos anos seguintes.[1] Wendy Fitzwilliam venceu o concurso, num dos mais comemorados resultados da história, 21 anos depois de sua compatriota Janelle Commissiong em 1977. Durante seu reinado, ela foi homenageada pela Organização das Nações Unidas com o título de Embaixadora da Boa Vontade, por seu trabalho pela conscientização e educação sobre o vírus da AIDS.[3] Sua dedicação a esta causa, que extrapolou suas funções como Miss Universo, a levou a criar a Fundação Hibiscus (THF), em Trinidad e Tobago, no dia 6 de setembro de 1998. Esta organização foi criada para aumentar a conscientização sobre a doença em seu país e dar assistência financeira e por outros meios a orfanatos em Trinidad.[4] Resultados
Candidatas
Jurados [2]
Fatos
Referências
Ligações externas |