Maria da Esperança de Bourbon
Maria da Esperança de Bourbon (em castelhano: Maria de la Esperanza Amália Raniera María del Rocío Luiza Gonzaga de Borbón y Orleans; Madrid, 14 de junho de 1914 — Villamanrique de la Condesa, 8 de agosto de 2005), foi uma Infanta da Espanha, terceira filha do príncipe Carlos, Infante da Espanha, capitão-geral da província de Andaluzia, e de sua esposa, a princesa Luísa de Orléans.[1] BiografiaInfância e juventudeMaria da Esperança foi a terceira filha do Infante Carlos da Espanha, e de sua segunda esposa, a princesa Luísa de Orléans. Neta paterna do príncipe Afonso das Duas Sicílias, Conde de Caserta e chefe da Casa Real das Duas Sicílias, e da princesa Maria Antonieta das Duas Sicílias. Por parte de mãe, ela era neta do príncipe Filipe d'Orléans, Conde de Paris e chefe da Casa Real da França, e da princesa Maria Isabel d'Orléans.[2] Foi baptizada a 21 de Junho de 1914 no Palácio Real de Madrid, tendo como padrinhos a tia rainha Amélia de Portugal, e o seu tio príncipe Raniero das Duas Sicílias. O rei Afonso XIII tinha arranjado para que os filhos resultantes deste segundo casamento do infante Carlos gozassem das honras, preeminências e distinções dos infantes da Espanha, seguindo-os imediatamente na ordem hierárquica como príncipes da Casa de Bourbon.[3] Em 1931, com a queda da monarquia na Espanha, a família real espanhola foi exilada, mas alguns militares republicanos foram ao infante Carlos declarar que com a família dele nada se passaria e que poderiam permanecer em Sevilha, se quisessem. Apesar da oferta eles também se exilaram junto à família real espanhola, em Roma.[4] CasamentoEm 18 de dezembro de 1944, casou-se na Catedral de Sevilha com seu primo, Pedro Gastão de Orléans e Bragança, neto da princesa imperial do Brasil, Isabel de Bragança, e do príncipe imperial consorte Gastão de Orléans, Conde d'Eu, e bisneto do último imperador do Brasil, Pedro II. O casamento reuniu uma diversas autoridades sevilhanas e nobres descendentes da Casa de Bourbon, uma vez que estavam presentes as duas irmãs do noivo, Isabel de Orléans e Bragança, casada com Henrique de Orléans, Conde de Paris, e Maria Francisca de Orléans e Bragança, casada com Duarte Nuno, Duque de Bragança. A partir de então, a vida de Maria da Esperança dividiu-se entre os lares de Sevilha, na Espanha, e em Petrópolis, no Brasil. O casal teve seis filhos, todos nascidos e criados em Petrópolis, à exceção do mais velho, que nasceu no Rio de Janeiro. DescendênciaMaria da Esperança e o seu marido, Pedro Gastão de Orléans e Bragança, tiveram seis filhos:[5]
Referências
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