Manuel Corte-Real Nota: Se procura o capitão do donatário em Angra e na ilha de São Jorge, veja Manuel Corte-Real, Senhor da Terra Nova.
Manuel Henrique de Melo e Castro de Mendonça Corte-Real GCC OC OIH GCM (Lisboa, Lapa, 29 de outubro de 1940) é um diplomata e historiador português. BiografiaManuel Corte-Real nasceu em 29 de outubro de 1940, na freguesia da Lapa, em Lisboa. Licenciou-se em História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,[1] onde lecionou enquanto assistente entre 1966 e 1970.[2] Entrou na carreira diplomática em setembro de 1969, na categoria de adido de embaixada; tornou-se terceiro-secretário de embaixada em 1972 e foi colocado na embaixada portuguesa em Bona em outubro de 1973. Foi promovido a segundo-secretário de embaixada em 1974 e a primeiro-secretário de embaixada em 1976; em fevereiro de 1977, foi colocado na embaixada portuguesa em Brasília.[1] Em janeiro de 1980, foi nomeado chefe de gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral e, em fevereiro de 1981, chefe da Repartição dos Organismos Políticos Internacionais. Em outubro de 1982, foi promovido à categoria de conselheiro de embaixada e, 1984, foi colocado na embaixada portuguesa em Londres;[1] entre janeiro e junho de 1989 foi interinamente chefe da missão diplomática em Londres na qualidade de encarregado de negócios.[3] Em 1990, foi nomeado Cônsul-Geral em Sevilha.[1] Em abril de 1993, foi promovido à categoria de ministro plenipotenciário e, em dezembro desse ano, Corte-Real tornou-se o primeiro embaixador português em Kiev após o reconhecimento português da independência da Ucrânia em 1992.[4] Quando Diogo Freitas do Amaral foi Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas em 1995–1996, Corte-Real esteve na Missão Temporária junto da ONU em comissão de serviço, novamente enquanto seu chefe de gabinete.[1] Em 1998, depois da sua passagem à categoria de ministro plenipotenciário de 1.ª classe em março, foi Chefe do Protocolo da Exposição Internacional de Lisboa de 1998.[1] Em novembro de 1998, foi nomeado Presidente do Instituto Diplomático. Tornou-se Chefe do Protocolo do Estado entre outubro de 2000 e setembro de 2002, altura em que foi promovido à categoria de embaixador. Em novembro de 2002, apresentou credenciais enquanto Embaixador de Portugal na Suíça;[5] regressou a Portugal em 2005, onde mais uma vez foi Chefe do Protocolo do Estado, até ao ano de 2008.[1] Enquanto Chefe do Protocolo do Estado, foi responsável pela organização de importantes eventos internacionais decorrentes da Presidência portuguesa do Conselho da União Europeia em 2007, bem como das cerimónias da Assinatura do Tratado de Lisboa, a 20.ª Cimeira UE-Rússia em Mafra, e a 2.ª Cimeira UE-África em Lisboa.[6] Mais recentemente, Corte-Real tem dirigido o grupo de trabalho "Missão para o Património" do Ministério dos Negócios Estrangeiros, com o objectivo de estudar e divulgar o património cultural do Palácio das Necessidades.[2] Em 2024, Manuel Corte-Real foi nomeado membro do comissariado curatorial junto da estrutura de missão responsável pelas Comemorações do V Centenário do Nascimento de Luís de Camões, em representação do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.[7][8] Obras publicadas
CondecoraçõesNacionais
Estrangeiras
Referências
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