João Almeida (ciclista)
Biografia
Em 2016, João Almeida torna-se duplo campeão de Portugal, do ciclismo em estrada e do contrarrelógio. Em 2017, apanha a equipa continental búlgara Unieuro Trevigiani-Hemus 1896.[2] No mês de abril, obtém o seu primeiro sucesso na terceira etapa da Tour de Mersin, onde domina num sprint a dois com Eduard Vorganov.[3] Cinco dias mais tarde, ele ganha com um sucesso na segunda etapa da Toscana-Terre de Cyclisme, que termina no quarto posto.[4] Nas semanas que seguem, classifica-se quarto da Volta a Ancara depois nono e melhor jovem da Volta à Ucrânia, após ter conseguido a última etapa. Em 2018, assina com a equipa estadounidense Hagens Berman-Axeon.[5] Após um começo de temporada mais bem discreto em estrada, se ilustra no mês de abril resultando o primeiro ciclista português a conseguir Liège-Bastogne-Liège Esperanças.[6] Daqui por diante, mostra-se regular nas corridas por etapas nas prestigiosas do calendário esperança. É quinto e melhor jovem da Ronde d'Isard, depois segundo e melhor jovem do Giro d'Italia Esperanças, bem como sétimo da Tour de l'Avenir. Sobre pista, torna-se campeão de Portugal da corrida scratch. Em 2019, ele ganha ambos títulos nacionais em estrada nas esperanças e classifica-se quarto e melhor jovem do Tour de Utah. As suas boas temporadas lhe permitem apanhar em 2020 o UCI WorldTeam Deceuninck-Quick Step.[7] Com esta equipa, é terceiro da Volta a Burgos ganhada pelo seu colega Remco Evenepoel, depois sétimo e melhor jovem da Tour de l'Ain. Em setembro, consegue o contrarrelógio por equipas da Semana internacional Coppi e Bartali, que termina no terceiro lugar final. Após um abandono no Giro de Lombardia, o seu primeiro Monumento, termina segundo da Giro de Emília a nove segundos de Aleksandr Vlasov. Participa depois no Giro d'Italia, a sua primeira grande volta, onde é promovido a líder devido à baixa de Remco Evenepoel. Durante o prólogo, classifica-se segundo por trás do italiano Filippo Ganna. Dois dias mais tarde, no topo da Etna, apodera-se aos 22 anos da camisola rosa de líder[8], uma primeira para um corredor português desde Acácio da Silva em 1989[9] Está classificado no mesmo tempo que o equatoriano Jonathan Caicedo, vencedor na etapa de Etna. Durante 15 dias consegue manter essa camisola, passando a ser o ciclista jovem (com menos de 23 anos) que mais dias envergou a camisola rosa no Giro d'Italia e o 3º em atividade com mais dias de camisola rosa [10], atrás de Vincenzo Nibali e Tom Dumoulin. Acabou o Giro d'Italia de 2020 no 4º lugar, sendo a melhor classificação de sempre de um português na prova[11]. Em 2022 foi forçado a abandonar a Volta a Itália, após ter testado positivo à covid-19. À entrada da 18.ª etapa do Giro o português seguia no quarto lugar da classificação geral.[12] Palmarés em estrada
Resultados nas grandes voltasGiro d'Italia1 participação
Palmarés em pistaCampeonato de Portugal
Referências
Ligações externas
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