Geminiano Maia
Geminiano Maia, primeiro Barão de Camocim (Aracati, 2 de fevereiro de 1847 – Fortaleza, 25 de fevereiro de 1916) foi um empresário brasileiro.[1] BiografiaNasceu em Aracati, filho de Cosme Afonso Maia e de Teresa de Jesus Maia. Dedicando-se à carreira do comércio fundou com seus irmãos José e Vicente Maia em Fortaleza o estabelecimento denominado O Louvre, bastante frequentado na época.[2] HomenagensEm 1881, foi nomeado cônsul na Bolívia e, em 1889, vice-cônsul da Rússia no Ceará. Filantropo, tem seu nome inscrito entre os dos protetores de vários estabelecimentos de caridade da antiga província.[3] Em 20 de abril de 1893, foi agraciado por D. Carlos, rei de Portugal, com o título de barão de Camocim, tomando o nome do rio que nasce na Serra da Ibiapaba, passa pela cidade de Granja e deságua no oceano Atlântico.[4] Assumiu a presidência da Associação Comercial do Ceará, em 1 de janeiro de 1909, tendo como seu vice-presidente José Gentil Alves de Carvalho.[5] A escritora Lourdinha Leite Barbosa desenvolveu intensa pesquisa sobre a vida daquele que foi um dos importantes nomes da história do Ceará, lançando um livro em sua homenagem.[6] FamíliaCasou-se, em 30 de março de 1878, na Ilha-de-França, com Rosa Nini Liabaster (Bordéus, 1856 – Fortaleza, 1917), com quem teve três filhos, mas apenas Cecília de Roseville Liabaster Maia atingiu a maturidade. Faleceu aos 69 anos na capital cearense, e seus restos mortais repousam no Cemitério São João Batista.[7] Referências
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