Energia na ItáliaA Itália consumiu cerca de 185 Mtep de energia primária em 2010.[1] Vindo principalmente de combustíveis fósseis. Entre os recursos mais usados estão o petróleo (usado principalmente para o setor de transporte), gás natural (utilizado para a produção de energia elétrica e aquecimento), carvão e as formas de energia renováveis. Uma parte importante da eletricidade vem da importação, principalmente da Suíça e França. A parcela de energia primária dedicada à produção de eletricidade é acima de 35%,[2] e cresceu de forma constante desde a década de 1970. A eletricidade é produzida principalmente a partir de gás natural, que é a origem de mais de metade do total de energia elétrica produzida. Outra fonte importante é energia hidrelétrica, que era praticamente a única fonte de eletricidade até 1960. A energia eólica e solar cresceu rapidamente entre 2010 e 2013, graças à altos incentivos. A Itália tem poucos recursos energéticos e a maioria dos suprimentos são importados.[3] Visão geral
EletricidadeEm 2014, a Itália consumiu 291.083 TWh (4.790 kWh/pessoa) de eletricidade, o consumo doméstico foi de 1.057 kWh/pessoa.[5] A Itália é um importador líquido de energia elétrica: o país importou 46.747,5 GWh e exportou 3.031,1 GWh em 2014. A produção bruta, em 2014, foi 279.8 TWh. As principais fontes de energia são o gás natural e hidroeletricidade. A Itália já não produz mais energia nuclear, pois essa forma foi banida em 1987, através de um referendo. Na Toscana, foi construída a primeira usina de energia geotérmica. Em 2014, a produção geotérmica foi de 5,92 TWh, todas as estações de energia geotérmica da Itália estão localizadas atualmente na Toscana. ![]()
![]() EmissõesDe acordo com a Energy Information Administration, Em 2009 as emissões de CO2 italianas devido ao consumo de energia foram de 408 Mt, um pouco abaixo da Indonésia com 413 mt. Mundialmente, a Itália foi classificada na 17° colocação em 2009, de acordo com esta lista. As emissões italianas declinaram 9% entre 2008-2009, porém isso foi mais influenciado pela recessão econômica europeia de 2008-2009, do que por grandes mudanças no consumo sustentável de energia. De 2008 para 2009 a alteração foi de 6,9% negativos para a Europa e a um aumento de 7,5% na Ásia e Oceania.[6] As emissões de consumo poderiam ser um indicador mais significativo do que a produção nacional de gases do efeito estufa: muitas empresas europeias têm movido a sua produção da europa para a ásia nos últimos dez anos, o que não necessariamente alterará o total de emissões no mundo ou pela empresa. De acordo com the Guardian, o conjunto de dados internacional mais citado para as emissões do consumo é a partir do ano de 2001, incluindo as emissões de consumo per capita de emissões de gases de efeito estufa.[7] A pegada ecológica de Itália em 2001 foi de 12 toneladas de CO2 por pessoa (classificada como a 21º maior)[8] A parcela doméstica das emissões de gases do efeito estufa da Itália foi de 62%.[9] Veja tambémReferências
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