O tratamento geralmente consiste na administração de antibióticos.[1] As recomendações para o tratamento de endometrite pós-parto incluem a administração de clindamicina com gentamicina.[9] Está também recomendado o tratamento da gonorreia e clamídia em grupos de risco.[10] A doença crónica pode ser tratada com doxiciclina.[10] Com tratamento, o prognóstico é geralmente bom.[4]
A frequência de endometrite é de cerca de 2% nos partos vaginais e de 10% nos partos por cesariana agendada. Nos casos em que ocorre ruptura prematura das membranas e não são usados antibióticos de prevenção, a frequência é de cerca de 30%.[5] O termo "endomiometrite" pode ser usado na presença de inflamação tanto no endométrio como no miométrio.[11] A condição é também relativamente comum em outros mamíferos.[12]
Referências
↑ abcdef«Cover of Hacker & Moore's Essentials of Obstetrics and Gynecology». Hacker & Moore's essentials of obstetrics and gynecology 6 ed. [S.l.]: Elsevier Canada. 2015. pp. 276–290. ISBN9781455775583
↑Mackeen, AD; Packard, RE; Ota, E; Speer, L (2 de fevereiro de 2015). «Antibiotic regimens for postpartum endometritis.». The Cochrane Database of Systematic Reviews (2): CD001067. PMID25922861. doi:10.1002/14651858.CD001067.pub3
↑ ab«8». Williams Gynecology 3 ed. [S.l.]: McGraw Hill Professional. 2016. ISBN9780071849081
↑Hubert Guedj; Baggish, Michael S.; Valle, Rafael Heliodoro (2007). Hysteroscopy: visual perspectives of uterine anatomy, physiology, and pathology. Hagerstwon, MD: Lippincott Williams & Wilkins. 488 páginas. ISBN0-7817-5532-8