As eleições estaduais no Ceará em 2018 foram realizadas em 7 de outubro, como parte das eleições gerais no Brasil. Os cearenses aptos a votar elegeram seus representantes na seguinte proporção: vinte e dois deputados federais, dois senadores e quarenta e seis deputados estaduais.[1]
Os candidatos ao Palácio da Abolição foram Camilo Santana (PT), General Theophilo (PSDB), Hélio Góis (PSL), Aílton Lopes (PSOL) e Francisco Gonzaga (PSTU). Camilo foi reeleito no primeiro turno, com 79,96% dos votos, obtendo a maior porcentagem da história numa eleição para governador no Ceará, desbancando o pleito de 1982 onde Gonzaga Mota foi eleito com 70% dos votos na primeira eleição direta desde a redemocratização.[2][3]
Sistema eleitoral
Eleição para governador
Em geral, as regras para as eleições presidenciais também se aplicam ao estado. As eleições têm dois turnos, se nenhum dos candidatos atingir a maioria absoluta dos votos válidos, acontece um segundo turno entre os dois candidatos mais votados. Todos os candidatos com cargos executivos devem renunciar até 7 de abril para concorrer.
Eleição para o Senado
De acordo com a rotação planejada para as eleições do Senado em 2018, duas cadeiras para cada estado estarão em disputa para o mandato de 8 anos. Os dois candidatos mais votados são eleitos. Nas eleições legislativas não há segundo turno. A chapa de cada candidato ao Senado Federal do Brasil deve indicar pelo menos dois candidatos à suplência, sendo que pelo menos um deles assumirá a vaga se o Senador em Exercício se licenciar para assumir o cargo de Ministro de Estado ou Secretário Estadual; ou em caso de renúncia para assumir o cargo de Presidente, Governador, Prefeito ou seus respectivos vices. O suplente também assume o mandato nos casos de renúncia por motivo pessoal, morte ou cassação do titular. [4]
Eleições para a Câmara dos Deputados e para a Assembleia Legislativa
As eleições para a Câmara dos Deputados e para o Legislativo do Estado do Ceará são realizadas por meio de representação proporcional de lista aberta, com assentos alocados pelo Quociente eleitoral.
Candidatos e coligações
Governador
Nota: a tabela a seguir está organizada por ordem alfabética de candidatos.
Em 4 de setembro de 2018, o TRE-CE indeferiu o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP) do PCO em razão da ausência de diretório regulamente constituído no Estado. Por conta disso, a candidatura de Mikaelton Carantino e dos demais candidatos lançados pelo partido em outros cargos foram indeferidos.[6] No fim do mês, Carantino renunciou à candidatura e anunciou sua desfiliação do PCO.[7] Seu nome, contudo, foi incluído na urna eletrônica.
Em 27 de agosto de 2018, o TRE-CE indeferiu a candidatura de José Alberto Bardawil alegando que "o requerente não foi escolhido em convenção e apresentou apenas um candidato a suplente", neste caso, o irmão Walter Bardawil.[8] O partido em que estava filiado, o Podemos, já havia lançado Eunício Oliveira em coligação majoritária com o MDB.[9] Posteriormente, Bardawil anuncia renúncia da candidatura. Assim como o candidato a governador pelo PCO, Mikaelton Carantino, a candidatura de Alexandre Barroso também foi indeferida pelo TRE-CE.[6] Apesar dos indeferimentos, os nomes de Barroso e Burns foram incluídos na urna eletrônica.