A eleição municipal de Rio Claro em 2024 ocorreu no dia 6 de outubro (turno único), com o objetivo de eleger um prefeito, um vice-prefeito e 19 vereadores, que serão responsáveis pela administração do município no mandato de 2025 a 2028. O prefeito titular era Gustavo Perissinoto, do PSD, eleito em 2020 que, por estar em seu primeiro mandato, está apto a disputar a reeleição.
Calendário eleitoral
Calendário eleitoral divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral em 3 de janeiro de 2024[1]
Início
Fim
Atividades
Status
7 de março
5 de abril
Janela partidária para vereadores trocarem de partido visando concorrer às eleições sem perder o mandato.
Realizado
6 de abril
Data-limite para todas as legendas e federações partidárias obterem o registro dos estatutos no TSE e para todos os candidatos terem domicílio eleitoral na circunscrição em que desejam disputar as eleições com a filiação deferida pelo partido.
Realizado
15 de maio
Início da campanha de arrecadação prévia de recursos na modalidade de financiamento coletivo para pré-candidatos, sem realização de pedidos de voto e obedecendo a regras relativas à propaganda eleitoral na Internet.
Realizado
20 de julho
5 de agosto
Realização de convenções partidárias para deliberar sobre coligações e escolher candidatos às prefeituras e aos cargos de vereador. Os partidos têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral.
Realizado
16 de agosto
Início das campanhas eleitorais de forma igualitária, podendo qualquer publicidade ou manifestação com pedido explícito de voto antes da data ser considerada irregular e multada.
Realizado
30 de agosto
3 de outubro
Veiculação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão.
Realizado
6 de outubro
Realização do primeiro turno das eleições municipais.
Realizado
11 de outubro
25 de outubro
Veiculação da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão para o segundo turno.[2]
Realizado
27 de outubro
Realização de um eventual segundo turno nas cidades com mais de 200 mil eleitores em que o candidato a prefeito mais votado não tenha atingido a metade mais um dos votos válidos.
Realizado
Candidaturas ao poder executivo
Airton Moreira (PSOL)
Cientista social e professor de sociologia na rede privada. Foi candidato a prefeito no pleito de 2016, quando obteve 3.728 votos (3,95%) e ficou em 5º lugar.[3][4]
Foi prefeito de Rio Claro entre 2017 e 2020. Venceu a eleição de 2016, porém não conseguiu a reeleição em 2020, ficando em terceiro lugar na disputa. Não conseguiu terminar o mandato, pois foi preso em dezembro de 2020.[13] Sua candidatura era incerta, já que possui pendências com a Justiça.[14] Em agosto de 2024 o Ministério Publico Eleitoral pediu a impugnação de Juninho com base na Lei da Ficha Limpa.[15] No dia 12 de setembro, através de sua equipe jurídica, Juninho anunciou sua desistência após o Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria pela impugnação de sua candidatura. Ele ainda anunciou que apoiará a eleição de Rogério Guedes (PL).[16]
Luciano Silveira (Solidariedade): Por decisão do partido, sua pré-candidatura foi substituída pela de Professora Luciana, também do Solidariedade, como vice na chapa do PSB.[20][4]
Desistências
Du Altimari (MDB): O ex-prefeito de Rio Claro anunciou a desistência antes das convenções partidárias.[20][21]
Nivaldo Moura (PRTB): Desistiu da candidatura para apoiar o atual prefeito, Gustavo Perissinotto (PSD). Seu partido, PRTB, apoiará Rogério Guedes.[22]
Nevoeiro Junior (PSDB): Desistiu para apoiar o ex-prefeito Juninho da Padaria (PRD).[23]
Disputa ao legislativo
A regra eleitoral permite que um Partido ou Federação indique uma chapa que contenha, no máximo, 100% das vagas em disputa mais 1. No caso de Rio Claro, o número máximo de candidaturas é de 20.
A tabela a seguir apresenta o número de candidaturas em cada Partido e Federação, estando agrupados a partir de coligações na disputa do poder executivo. Lembre-se que a coligação em eleições proporcionais não existe mais no Brasil, sendo demonstrada a coligação majoritária apenas a título de visualização agrupada.
As pesquisas buscam analisar como seria o resultado da eleição se ela ocorresse no dia em que os dados dos entrevistados foram coletados, não tendo como objetivo pela porcentagem de confiança, prever o resultado final da eleição.
O primeiro resultado declarado da eleição possuía duas cadeiras eleitas para o Podemos e três para o Progressistas, pois a candidatura do vereador Paulo Guedes (PP) ainda estava sub judice e seus votos não contabilizados. O vereador, agora reeleito, obteve sucesso com seu recurso apresentado no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), conseguindo sua elegibilidade após ter sido declarado inelegível anteriormente. Com isso, um novo cálculo foi feito, resultando em quatro cadeiras para o PP e apenas uma ao PODE, retirando a vaga anteriormente declarada de Carol Gomes (PODE).[31][32]
↑«Jornal Cidade 09/10/2024». Jornal Cidade (ANO XC - Edição 27.928): p. 10. 9 de outubro de 2024|acessodata= requer |url= (ajuda) !CS1 manut: Texto extra (link)