Catatonia Nota: Para a banda, veja Catatonia (desambiguação).
A Catatonia é uma perturbação do comportamento motor que pode ter tanto uma causa psicológica ou neurológica. A sua forma mais conhecida envolve uma posição rígida e imóvel que pode durar horas, dias ou semanas. Mas também pode se referir a agitação motora sem propósito mesmo sem estímulos ambientais. Uma forma menos extrema de catatonia envolve atividade motora muito lenta.[2] ClassificaçãoA catatonia é dividida em[2]:
CausasDiversas condições médicas podem causar catatonia, especialmente condições neurológicas e psiquiátricas[4]:
O amobarbital, benzodiazepínicos ou ECT podem ser usado para diferenciar causas mais orgânicas de causas mais psiquiátricas. Testes psicológicos e neurológicos devem ser usados durante a administração dos medicamentos para testar a melhora ou piora do paciente.[1] SintomasÉ uma síndrome complexa consistindo, sobretudo, de[4]:
A evolução da catatonia traz uma crescente deficiência intelectual ao paciente e a atividade motora excessiva aparentemente não possui um objetivo nem é influenciada por estímulos externos. A questão poder alguém influenciar como um agente causador. Dois dos principais sintomas da catatonia são a sugestibilidade e o negativismo do indivíduo. No primeiro caso, há exagerada tendência do doente a submeter-se às sugestões externas, especialmente as fúteis e sem conseqüências benéficas. No segundo caso, verifica-se uma teimosa oposição à execução do que se pede ao doente que faça, chegando ao ponto de realizar exatamente o inverso daquilo que lhe é indicado. A contração de determinados grupos de músculos, provoca atitudes estereotipadas, mesmo sem cessação dos movimentos voluntários conhecidos como estereotipia. Diagnóstico diferencialNão deve ser confundido com:
EpidemiologiaDentre os pacientes diagnosticados com sintomas catatônicos 77% possuem distúrbios afetivos e apenas 7% possuem esquizofrenia.[1] TratamentoInicialmente começa-se com tratamento sintomático. Em casos de agitação motora benzodiazepínicos em altas doses podem melhorar o quadro em meia hora. Lorazepam é um dos tratamentos de primeira linha. Antipsicóticos podem ser usados, mas com cautela pelo risco de causar hipotensão e síndrome neuroléptica maligna que agravam ainda mais o caso. [5] Antidepressivos pode ser usado para reduzir sintomas depressivos e carbonato de lítio para reduzir sintomas maniacos e depressivos.[1] O topiramato, por produzir antagonismo glutamato através da modulação dos receptores de AMPA, pode ser útil quando excesso de glutamato for identificado.[6] HistóriaAcredita-se que, nesses casos, o doente poderia ser enterrado ainda em vida. Isso já não ocorre pois atualmente há uma série de exames que são feitos antes de declarar o óbito do indivíduo. Referências
Ligações externasVer também |
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