Cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas
Nota: Para outros significados, veja Cachorro-do-mato.
O cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas (nome científico: Atelocynus microtis) ou raposa-de-orelhas-pequenas, é um mamífero da família Canidae que ocorre em parte da América-do-sul.[2] Pouco se sabe sobre esta rara espécie, seus hábitos e distribuição, por ser muito difícil de ser avistada.[3] Duas subespécies são conhecidas:[4]
CaracterizaçãoMede aproximadamente 35 cm de altura e entre 42 a 100 cm de comprimento, pesando aproximadamente 10 kg quando adulto.[carece de fontes] Sua cauda possui 30 cm. Suas orelhas medem de 3 a 5 cm. As fêmeas são até um terço maiores que os machos. Expectativa de vida e tempo de gestação são desconhecidos.[5] Sua coloração comum é marrom-escuro, com tonalidades brancas mesclada, com exceção da cauda, que é de cor preta. Na parte superior das costas e da cauda, existe uma faixa escura e uma mecha de cor clara na parte inferior da base da cauda. Distribuição e habitatÉ naturalmente encontrado da Colômbia até a Bolívia e do Equador até a região norte do Brasil, passando pelo Peru. No Brasil, entretanto, registros da espécie já foram confirmados a partir de um pouco mais ao leste do Pará e no Amazonas. No nordeste há avistamentos históricos não confirmados, onde a espécie é conhecida como gaxite ou guará. Sua presença foi sugerida na Venezuela por Hershkovitz (1961), porém nunca confirmada. Várias hipóteses para esta espécie foram publicadas, indicando a presença da espécie ao longo de toda Floresta Amazônica e também nas Florestas dos Andes e em regiões de Savana. A espécie foi registrada em uma ampla variedade de habitats de várzea, incluindo a floresta terra firme, pântanos, plantações de bambu e sucessão ao longo de rios, demonstrando enorme adaptabilidade. Registros são raros em áreas de perturbação humana como perto de cidades ou em zonas agrícolas. Não é certamente descrito que este animal seja capaz de habitar além de locais úmidos e várzeas florestais. A provável diminuição de sua população é, em teoria, atribuída a doenças adquiridas de cães domésticos.[2] Acredita-se que sua população esteja em processo de recuperação. HábitosPossui hábitos solitários e só procura um parceiro na época do acasalamento. O macho é dotado de uma glândula anal que produz uma secreção com cheiro forte que é utilizada para marcar seu território. Evita contato humano. DietaÉ um animal essencialmente carnívoro. Sua dieta é composta por peixes, insetos, pequenos mamíferos, anfíbios, aves, répteis e frutas. GaleriaReferências
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