César Martins de Oliveira
César Martins de Oliveira, mais conhecido como César (São João da Barra,[1] 13 de abril de 1956 – Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2024), foi um futebolista brasileiro que atuava como atacante.[2][3][4] CarreiraComeçou a jogar futebol em um time amador da cidade, o Sanjoanense, e posteriormente foi para o juvenil do Americano de Campos, onde chegou à equipe principal que se sagrou eneacampeã citadina no ano de 1975.[1] Profissionalizou-se no ano seguinte, no America, do Rio de Janeiro.[1] Estreou em jogos oficiais na vitória por 2 a 0 sobre o Volta Redonda pelo primeiro turno do Carioca de 1976.[1] No Brasileiro de 1976, em que César atuou como titular em dez dos 12 jogos do América, marcou seu primeiro gol com a camisa rubra num torneio oficial de profissionais, na vitória de 2 a 0 sobre o Vasco no Maracanã, pela primeira fase da competição.[1] Em julho de 1977, sob o comando do técnico Tim, chegou a ser brevemente testado de improviso na lateral-direita em amistosos de meio de temporada e na abertura do returno do Campeonato Carioca.[1] No Brasileirão daquele ano, César fez 19 partidas, sendo 15 como titular, e marcou quatro gols.[1] Já no torneio do ano seguinte, praticamente emendado no anterior, foi o único titular em todos os 26 jogos da campanha, e marcou mais quatro gols.[1] Pelo America, foi artilheiro do Campeonato Brasileiro de 1979 com 13 gols,[5] artilharia esta que o levou naquele ano ao Benfica.[3][6] Chegou a Portugal em dezembro de 1979, estreando no dia 26 de dezembro, frente ao Estoril, sendo o segundo estrangeiro a atuar no clube.[7] No Benfica, foi autor do gol do título da Taça de Portugal de 80,[1][7] ganhou os Campeonatos Portugueses de 1981[8] e 1983 e chegou até a semifinal da Liga dos Campeões.[2] Marcaria 24 gols em 85 jogos pelo Benfica.[7] Voltou de Portugal em janeiro de 1983 para o Grêmio,[2] contratado por 35 milhões.[9] Estreou em 6 de julho, no Olímpico, contra o Campo Grande, pela Taça de Ouro.[2] No mesmo ano tornou-se herói ao marcar o gol do título da Taça Libertadores da América de 1983 sobre o Peñarol por 2 a 1.[1][2][3][10] Na Copa Intercontinental, em dezembro, viajou para o Japão,[3] não atuou, mas voltou com o título.[2] Em 1984, sofreu uma grave lesão entre o fêmur e a bacia.[2] Saiu para o Palmeiras, em 1985, depois defendeu o São Bento, de Sorocaba. Quando já estava pensando em parar, recebeu o convite do amigo Moisés Carvalho, e atuou pelo Pelotas até aposentar-se, em 1987, aos 31 anos. No Pelotas, ingressou na carreira de treinador, mas não deu prosseguimento como técnico.[1] TítulosAmericano
Prêmios individuais
Suposta MorteCésar chegou a receber a homenagem de um minuto de silêncio em uma partida vencida pelo Grêmio por 7 a 0 contra o Grêmio de Santana do Livramento, no Olímpico, pelo Gauchão de 1995.[2][3] No dia seguinte, a informação foi corrigida.[2][3] MorteCésar faleceu em 17 de setembro de 2024 aos 68 anos, ele estava internado no Rio e enfrentava problemas de saúde nos últimos anos em decorrência de um câncer de próstata.[11] Referências
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