Boeing KC-137
O Boeing 707-345C-H FAB KC 137 (FAB 2401) foi uma aeronave da FAB (Força Aérea Brasileira), prefixo KC 01, modelo KC-137, fabricado como Boeing 707-345C-H, com número de série 19840, que foi utilizado pela Presidência da República entre 1986 e 2005, sendo adaptado para uma configuração VIP. Outras três aeronaves do mesmo tipo também foram adquiridas da VARIG: PP-VJX modelo 345C-H (FAB 2402); PP-VJH modelo 320C-H (FAB clã e PP-VLK modelo 324C-H (FAB 2404).[1] HistóriaConstruído em 1968, a aeronave pertenceu inicialmente à Seabord World. Oito anos depois, ele foi adquirido pela Varig e chegou ao Brasil em 7 de abril de 1986, recebendo a matrícula PP-VJY. Ainda em 1986, ele foi adquirido pelo então Presidente José Sarney, juntamente com outro Boeing 707 (prefixo KC 03). Na primeira readaptação como avião presidencial, o KC 01 passou a contar com 90 assentos: metade da capacidade original. Durante muito tempo, espalhou-se na imprensa brasileira, erroneamente, que o avião fora fabricado em 1958, que na realidade é apenas a data do início dos voo comerciais desse modelo de aeronave, recebendo, talvez daí, a alcunha de Sucatão. Em dezembro de 1999, o KC-03 (que também foi apelidado de sucatão) levava a comitiva do vice-presidente Marco Maciel à China e foi obrigado a realizar um pouso de emergência no aeroporto de Amsterdã (Holanda), depois que um de seus quatro motores pegou fogo e foi desligado para evitar o alastramento do incêndio. A comitiva seguiu viagem num avião comercial e o incidente deu novos motivos à discussão que já havia sobre a substituição dos quatro Boeings que serviam ao Palácio do Planalto, e que resultou na aquisição, no início da administração de Lula, em 2003, de uma nova aeronave, modelo Airbus A319, que foi imediato e jocosamente apelidado de AeroLula. Na última semana de 2006, dois KC-137 foram disponibilizados para minimizar o caos no transporte de passageiros da TAM, juntamente com outras seis aeronaves da FAB: dois Boeing 737-200 conhecidos como sucatinhas (com capacidade para 40 passageiros cada) e quatro jatos Embraer ERJ 135 C-99 (de 45 lugares cada), conforme nota divulgada pela ANAC na época (http://www2.anac.gov.br/imprensa/Fab.asp).[carece de fontes] AtualidadeEm 9 de maio de 2012 o governo, através da FAB, Força Aérea Brasileira, decidiu lançar um processo de substituição[2] da aeronave em razão de seus alto custos de manutenção, inclusive pelo excessivo consumo de combustivel, bem como em razão de seus motores produzirem um nível de ruído superior ao que a legislação dos locais de muitos aeroportos permite, niveis esses baseados em padrões mundiais. O projeto de substituição foi denominado KC-X2 e teve como convidadas ao processo as empresas Boeing, Airbus Military e a Israel Aerospace, tendo essas empresas o prazo de 90 dias a contar do convite, para apresentar as suas propostas. A aeronave sofreu uma pane, em 26 de maio de 2013, quando retornava do Haiti trazendo os militares da missão da paz no país. O voo foi abortado durante a decolagem, e ninguém saiu ferido.[3] Depois de 27 anos de atividades, em 10 de outubro de 2013, os quatro KC-137 foram oficialmente aposentados.[4] Cerca de 5 meses depois, dois dos quatro aviões (KC-01 e KC-03) foram desmanchados no pátio militar do aeroporto do Galeão, enquanto que o outro avião restante (KC-02) foi arrematado por uma empresa brasileira que desmontou o avião para exportar as peças. A aeronave foi desmanchada no PAMAGL (Parque de Material Aeronáutico) no dia 13 de fevereiro de 2017. Ver tambémReferencias
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