Airbus VC-1A
O Avião Presidencial do Brasil é uma aeronave modelo Airbus A319CJ que foi adquirido pelo governo brasileiro no ano de 2005 ao custo de R$ 167 milhões. Foi [1]montado em Hamburgo, Alemanha já com a pintura da FAB de VC1A, e batizado oficialmente de Santos-Dumont. Atualmente o avião é ocupado pelo atual Presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, tendo sido anteriormente utilizado por Jair Bolsonaro, Michel Temer, Dilma Roussef e pelo próprio Luiz Inácio Lula da Silva durante seus primeiros mandatos como presidente durante os anos de 2003 a 2010.[2] HistóriaEm fins de 1999, após grave incidente durante viagem oficial do então Vice-Presidente Marco Maciel à China, o governo brasileiro decidiu não mais utilizar os antigos Boeing 707 da Presidência, conhecidos como "Sucatões", optando por fretar aeronaves conforme a agenda de compromissos internacionais. Os fretamentos passaram a ser feitos a partir de 2000 em aeronaves Airbus A330-300, alugadas da TAM, empresa que venceu licitação aberta pela FAB, em sistema de "wet lease". A configuração interna dessas aeronaves era a mesma usada no transporte de passageiros, e a tripulação e serviço de bordo eram providos pela própria TAM. A partir de 2003, sob a justificativa de que os gastos com fretamentos eram elevados, e considerando a inviabilidade financeira em se manter em uso os antigos "Sucatões" como aeronaves para transporte da Presidência, o Governo Brasileiro optou por adquirir uma aeronave mais moderna, econômica e segura para uso exclusivo em viagens oficiais, tanto domésticas quanto internacionais. Houve grande polêmica à época a respeito da compra. O ex-governador Leonel Brizola apelidou o avião de "AeroLula", e o apelido era usado de maneira pejorativa pela oposição.[3] Cronologia dos Aviões Presidenciais
Aspectos do Avião PresidencialO Avião Presidencial foi concebido pelo Governo Federal como uma aeronave militar,[4] pronta para receber o Presidente da República em casos de instabilidade ou até mesmo ameaça de conflito armado. O VC-1A difere do A319 comercial sobretudo em sua configuração interna e em aparelhagem de segurança. A cabine é dividida em três seções separadas. A primeira seção (perto do cockpit) é a área presidencial da aeronave, configurada com um escritório privado, uma suíte presidencial, uma sala de reuniões e um escritório de segurança. A seção do meio é configurada com assentos de primeira classe reservados para autoridades e pessoal sênior. A seção traseira é configurada com 20 assentos de classe executiva reservados para jornalistas e outros passageiros. A aeronave também está equipada com uma Unidade de Cuidados Intensivos, três galleys e comunicações por satélite. A aeronave foi projetada para servir como um posto de comando aéreo, permitindo ao presidente conduzir plenamente seus deveres no ar em caso de instabilidade política ou conflito armado. Para tanto, o avião está equipado com uma série de capacidades militares de defesa, tais como contra-medidas eletrônicas de mísseis (Chaffs e Flares) e um sistema RWR (Radar Warning Receiver). Para garantir a proteção de informações confidenciais, a aeronave está vinculada ao SISCOMIS, sistema de transmissão de dados estratégicos via satélite da Força Aérea Brasileira, que pode ser utilizado para transferir dados entre a aeronave e Brasília. Curiosidades
Ver tambémReferências
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