Água da VidaNo cristianismo, o termo Água da Vida é utilizado no contexto de água viva, especificamente nas passagens do Apocalipse (Apocalipse 21:6 e Apocalipse 22:1), assim como no Evangelho de João.[1] Nelas, o termo "Água da Vida" se refere ao Espírito Santo[1][2][3] . A passagem em João 4:10–26 é por vezes chamada de Discurso sobre a Água da Vida[4] e estas referências no Evangelho de João são também interpretadas como sendo relacionadas à "Água da Vida"[3] . O termo também é utilizado quando a água é derramada durante as preces batismais ao Espírito Santo ("Dê-lhe o poder de se tornar a água da vida").[5][6] ApocalipseA referência à Água da Vida em Apocalipse 21:6 aparece no contexto da Nova Jerusalém e segue assim:
Em Apocalipse 22:1 aparece:
A referência no Apocalipse tem sido interpretada como se referindo ao Espírito Santo.[2] O Catecismo da Igreja Católica, item 1137, considera que este seja "um dos mais belos símbolos do Espírito Santo".[7] O tema comum da sede pela Água da Vida no Apocalipse e no Evangelho de João pode ser sumarizado assim:[8]
Evangelho de JoãoNo Evangelho de João, algumas referências à Água, como em João 4:15, tradicionalmente identificam a "Água da Vida" com o Espírito Santo.[3] As passagem em João 4:10–26, que contempla o episódio conhecido como a "samaritana no poço", é geralmente conhecida como "Discurso sobre a Água da Vida"[4] . Este discurso é o segundo de sete que se emparelha, no Evangelho de João, com os sete sinais representados neste evangelho.[9] Outro discurso, conhecido como discurso do Pão da Vida, aparece em João 6:22–59.[10] Tomados individualmente, cada um deles representa um exemplo chave do "discurso sobre um tema" no Evangelho de João.[11] Além disso, os dois discursos se complementam para formar um tema mais amplo, o de "Cristo como Vida".[4][12] De acordo com W. E. Vine, este tema de "Cristo como a Vida" se relaciona com João 5:26, onde Jesus afirma: "Pois assim como o Pai tem vida em si mesmo, assim também deu ele ao Filho ter vida em si mesmo.", o que reforça a afirmativa de que Jesus teria o poder de dar a vida baseado na sua relação com o Pai Eterno[12] . Ver tambémReferências
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