Valdir Rossoni
Valdir Luiz Rossoni (Palmas, 23 de novembro de 1952) é um matemático e político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Recentemente exerceu mandato como deputado federal pelo Paraná.[1][2] Vida pessoalValdir Luiz Rossoni nasceu em Empoçado, distrito de Palmas, na região sul do Paraná, sendo filho de Cândido Rossoni e Olga Ravanello. Formou-se em matemática pela Universidade Estadual de Ponta Grossa em 1976.[2] Foi em Bituruna, município desmembrado de Palmas, que deu início à vida empresarial, no ramo do agronegócio e na política.[1] Carreira políticaEntre 1978 e 1982, Rossoni foi secretário de Administração da prefeitura de Bituruna. Pelo Partido Democrático Social (PDS) foi eleito prefeito de Bituruna para o mandato de 1983 a 1989.[1] Foi presidente da Associação dos Municípios Sul Paranaense (Amsulpar).[2] Em 1991 conseguiu seu primeiro mandato como deputado estadual pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN). Foi reeleito deputado estadual em 1994 pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT), chegando a ser líder do governo (Jaime Lerner) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).[1][3][2] Nas eleições de 1998, 2002, 2006 e 2010 foi reeleito deputado estadual. Em 1999 deixou o PDT e filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Em 2003 filiou-se ao PSDB.[1] Foi presidente da Alep, entre os anos de 2011 e 2014.[4] Nas eleições de 2014 foi eleito Deputado Federal pelo PSDB, com 177.324 votos.[5] Na Câmara Federal integrou algumas comissões como: Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; Demarcação de Terra Indígenas.[2] Em 26 de maio de 2015, renunciou ao cargo de presidente regional do PSDB do Paraná, após ofender uma professora por uma rede social.[6][7] Em março de 2016 foi nomeado Secretário Chefe da Casa Civil do Paraná, no governo Beto Richa, substituindo Eduardo Sciarra[8]. Sua posse foi no dia 21 de março de 2016 e para concorrer a reeleição, entregou o cargo em 6 de abril de 2018[9] Disputou as eleições para a Câmara Federal novamente em 2018 e não foi reeleito, ficando na suplência. Com o falecimento do deputado José Carlos Schiavinato (PP) por conta da COVID-19 em abril de 2021, Rossoni, como primeiro suplente da coligação, assumiu a vaga de deputado federal.[10][11] ControvérsiasEm 2018 foi denunciado pelo crime de peculato pela Procuradoria Geral da República por contratar pessoas fantasmas para "trabalharem" em seu gabinete.[12] Ainda em 2018 foi acusado em delação premiada de receber propina na construção de escolas no Estado do Paraná.[13] Também em 2018 o deputado foi condenado por utilizar ilegalmente servidores públicos para campanha eleitoral de seu filho ao cargo de prefeito municipal de Bituruna.[14] Referências
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