The Singer
The Singer é o sétimo álbum de estúdio da cantora e atriz americana Liza Minnelli, lançado em 1973.[4] Trata-se de seu primeiro lançamento pela Columbia Records e foi bastante aguardado pelo público.[4] As canções escolhidas são em maioria sucessos de verão dos anos de 1972 e 1973.[5] A divulgação do trabalho ocorreu com anúncios de página inteira em diversas revistas (como a Billboard)[6] e comerciais em rádios.[7] A recepção dos críticos especializados em música foi, em maioria, favorável. Comercialmente, obteve um dos melhores desempenhos em paradas de sucesso da carreira de Minnelli. Antecedentes e contextoA mudança em relação aos trabalhos fonográficos de Minnelli, iniciou-se em 1 de março de 1972, quando a atriz e cantora assinou seu contrato com a Columbia Records.[8] Em setembro de 1972, iniciaram-se as gravações do que seria The Singer.[8] Originalmente, a também cantora e atriz Barbra Streisand, colega de gravadora, lançaria um álbum de mesmo nome e com a faixa de Walter Marks, mas o projeto foi arquivado,[nota 1] permitindo que Liza Minnelli desse vida a um álbum que se tornaria uma parte significativa de sua própria trajetória musical.[8] Em 1972, a cantora encontrava-se no momento de maior sucesso de toda a sua carreira, devido a sua atuação no bem sucedido filme Cabaret que rendeu a ela o Oscar de melhor atriz.[10] Na mesma época, seu especial Liza with a Z rendeu não só bons índices de audiência, como ganhou quatro prêmios Emmy Awards[11] e sua trilha sonora foi certificada com um disco de ouro (da mesma forma que a trilha do filme mencionado) pela Recording Industry Association of America.[12] O desafio com The Singer, portanto, era torná-lo uma vitrine comparável a seus projetos supracitados anteriormente.[13] A faixa-título, "The Singer", assemelha-se a canções de Cabaret e há uma sensação da proeza de atuação de Minnelli em sua performance nas faixas "I'd Love You To Want Me" e "Don't Let Me Be Lonely Tonight".[13] O início dos anos 1970 foi de fato um dos períodos em que os cantores-compositores estavam em ascendência e o álbum tem em sua lista de faixa canções desses artistas, a saber: James Taylor, Stevie Wonder, Bill Withers, Mac Davis e Carly Simon.[13] Recepção crítica
William Ruhlmann, do site AllMusic afirmou que a lista de faixas consiste em canções que parecem ter sido escolhidas com base no que era sucesso nos verões de 1972 e 1973.[4] Apesar disso, ele avaliou com três estrelas de cinco e escreveu que parecia que a cantora deu seu melhor em sua interpretação das canções.[4] O crítico da revista Billboard elegeu "Oh, Babe, What Would You Say?", "I'd Love You to Want Me", "Where Is the Love?" e "Dancing in the Moonlight" como as melhores faixas e considerou os vocais claros e convincentes, ao mesmo tempo que demonstram a essência vibrante da cantora.[14] No Brasil, o crítico do jornal Cidade de Santos escreveu que o LP merecia destaque não só pela voz da cantora mas como o trabalho dos maestros Al Capps e Marvin Hamlisch.[15] Ele considerou a seleção de faixas suave e bem escolhida e findou chamando-o de "um ótimo lançamento".[15] Flávio Marinho, do jornal Tribuna da Imprensa, pontuou que as faixas "Where's the Love" e "You're So Vain" eram as versões definitivas dessas canções. Apesar disso, no todo, achou as interpretações afetadas e frias como as do cantor Johnny Mathis e sentiu falta de canções no estilo de "My Mommy" que ela gravou em discos anteriores.[16] Desempenho comercialEm relação as paradas musicais da revista Billboard, atingiu a posição de número 38 na Billboard 200,[17] e passou 20 semanas na mesma tabela.[18] O single da faixa "The Singer" atingiu a posição de número 42 na parada de adult contemporary do Canadá, publicada pela revista RPM.[19] De acordo com Clive Davis, o álbum vendeu 20,000 cópias antecipadamente no Reino Unido, como publicado na revista Billboard, de 26 de maio de 1973.[20] No país mencionado, atingiu a posição de número 45, em 16 de junho de 1973, sua única aparição na tabela.[21] Lista de faixas
TabelasTabelas semanais
Notas
Referências
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