Live at the London Palladium
"Live" at the London Palladium é um álbum ao vivo, das cantoras e atrizes estadunidenses Judy Garland e Liza Minnelli, lançado em 1965, pela Capitol Records.[2] Na época do lançamento, Minnelli era aclamada por sua interpretação do papel principal em Flora, The Red Menace, e o álbum teve a proeza de pela primeira vez reunir a cantora com sua mãe, a também cantora e atriz Judy Garland em um concerto "ao vivo" no teatro London Palladium.[3] A gravação ocorreu nos dias 8 e 15 de novembro de 1964, este último também foi filmado e se tornou o programa de 55 minutos que foi transmitido pela ITV British Television.[4] Em entrevista, Minnelli revelou que sua mãe a enganou para fazer os shows.[4] Garland pediu a Minnelli para ir a Londres e se apresentar com ela, mas essa recusou por achar que estava muito jovem e despreparada.[4] Ela seguiu em frente e anunciou o concerto para a imprensa, dessa forma, Minnelli não teve como recusar.[4] Ela ainda revelou: "Eu já havia me apresentado com Mama em sua série de TV, e por maior que tenha sido para mim, não se comparava a ficar no palco cantando com ela no London Palladium. Escute, Mama dominava qualquer palco em que estivesse. Então fizemos, e foi ótimo, excitante e aterrorizante".[4] Apesar de ser majoritariamente um álbum com gravações ao vivo, parte das canções foi regravada nos estúdios da Capitol, em Londres, em 23 de novembro de 1964.[5] O motivo das regravações é que grande parte das fitas de áudio do segundo concerto foi arruinada por um zumbido que vazou de algumas das câmeras de televisão que estavam filmando o show naquela noite.[5] A única coisa que seria usada dessa sessão no álbum foi o final de "Hello, Dolly", que ocorre após o diálogo entre Judy e Liza e a plateia".[5] Em 1973, após anos fora de catálogo, a Capitol Records resolveu relançá-lo em uma versão condensada que excluiu 8 das 19 faixas e alterou drasticamente a ordem das músicas em relação ao lançamento original. O lançamento tinha como objetivo capitalizar em cima da visibilidade que Minnelli tivera naquele período: ela ganhou o Oscar de melhor atriz por sua atuação em Cabaret, na cerimônia ocorrida no mesmo ano e estampara capas das principais revistas estadunidenses.[6] Recepção crítica
As resenhas dos críticos especializados em música foram favoráveis. William Ruhlmann, do site AllMusic, avaliou com três estrelas e meia de cinco[7] e escreveu que embora o álbum seja "bem vindo", "nenhuma das cantoras é ouvida no seu melhor aqui".[7] Ele pontuou que os melhores momentos do concerto são quando as duas cantam juntas, devido a notável química entre mãe e filha.[7] A revista Record World fez duas resenhas para o álbum, ambas favoráveis. Na primeira, referente ao álbum completo, de 1965, o crítico escreveu que o álbum era uma vitrine para a união de duas artistas talentosas, cantando "algumas das melhores canções do século".[11] Ele disse que Garland estava em boa forma vocal durante toda a apresentação e elegeu como os destaques: "When the Saints Go Marching In" e "He's Got the Whole World in His Hands".[11] Referente a versão condensada, o crítico da revista escreveu em 1973, que a combinação das duas maiores artistas daqueles tempos, resultaram em um álbum "empolgante" e com canções "magnificamente interpretadas".[9] Ele apontou como os destaques as canções "What Now My Love", "Gypsy In My Soul" e Swanee".[9] O crítico da revista Cash Box, escreveu (sobre a versão condensada) que embora tenha sido gravado em 1964, a gravação deve ser considerada como "um legado da grande Judy Garland e sua incrivelmente vibrante e talentosa filha".[10] Como destaques da lista de faixas ele elegeu "What Now My Love", "Hello, Dolly", "Swanee" e "Over The Rainbow".[10] Desempenho comercialO álbum estreou na posição de número 135, na tabela de álbuns mais vendidos da revista Billboard.[12] Atingiu seu pico, na posição de número 41, em 30 de outubro de 1965.[13] Na parada de álbuns mais vendidos da Record World, atingiu seu pico em 30 de outubro de 1965, na posição de número 45.[14] No Top 100 Albums da revista Cash Box, edição de 2 de outubro de 1965, atingiu seu pico na posição de número 65.[15] A versão condensada estreou na Billboard 200, em 9 de junho de 1973, na posição de número 191.[16] Atingiu seu pico, na posição de número 164, em 7 de julho de 1973,[17] e passou um total de 8 semanas na tabela.[12] Lista de faixas
TabelasTabelas semanais
Referências
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