Telecomunicações da Bahia
Telecomunicações da Bahia S/A (Telebahia), anteriormente (Telefones da Bahia S.A. — Tebasa) foi a empresa operadora de telefonia do sistema Telebras[1] no estado da Bahia antes do processo de privatização em julho de 1998. HistóriaA empresa foi fundada em 9 de janeiro de 1958, através da Lei Estadual 997/1958, como Telefones da Bahia S.A. (Tebasa).[2][3][4] Após mais de dez anos operando por meio do executivo estadual, a ditadura militar centralizou os serviços telefônicos do país, implementando uma reforma que criou, em 1972, a Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebrás), que assumiu o controle acionário da Tebasa em 20 de julho de 1973, passando assim a ser regida pelo executivo federal.[3] Em 11 de março de 1974 a empresa passar a se chamar Telecomunicações da Bahia S/A (Telebahia).[3] A Telebahia foi pioneira em diversos serviços telefônicos na Bahia, trazendo inclusive os orelhões (que viriam a ser utilizados no país inteiro por sua sucessora, Telemar) e o uso de fichas telefônicas nos mesmos.[5] A Telebahia na cultura do baianoDevido à grandeza da empresa estatal, diversos bancos e empresas na época utilizavam-se de seus serviços, permitindo assim, acordos não existentes em outros estados, que faziam com que fichas telefônicas pudessem ser encontradas facilmente em farmácias, bancos, supermercados e lojas de conveniência do estado. Tinha diversas lojas de atendimento espalhadas por todo o estado, que viraram sinônimo de presença da empresa no estado, facilitando a vida dos seus clientes, que nesta, podiam retirar segunda via de contas, comprar ou alugar linhas telefônicas, fichas/cartões telefônicos (as), e outros serviços.[6] Também inovou instalando orelhões em formatos de berimbaus e de cocos em diversos pontos turísticos da cidade de Salvador, e com seus comerciais inovadores, conhecidos por todo o estado, que já chegaram a ganhar prêmios fora do país.[7] Aluguéis de linhas telefônicasA Telebahia, assim como todas as outras empresas telefônicas estatais da época, atendia quase que exclusivamente ao público ‘Classe A e B’, pois os preços das linhas telefônicas na época, não eram acessíveis a todas as classes sociais. Porém, isto não fazia com que as outras classes não pudessem ter um telefone fixo instalado em suas residências, porque com o ‘Plano de Expansão’ iniciado pela Telebahia na época, as pessoas podiam ‘alugar’ as linhas telefônicas. Era gerado um contrato de comodato entre a Telebahia/Telebrás e o usuário da linha telefônica, e este, pagava além da tarifa do plano telefônico escolhido, o aluguel para que aquela linha continuasse sendo mantida naquele local. Caso o cliente, titular do contrato, quisesse a linha telefônica em seu nome, e pudesse ter o direito de movê-la para qualquer bairro da cidade sem necessidade de reinstalação e de mudança de número, era necessária a compra da linha telefônica, que na época chegava a custar 20 mil reais.[8] A transferência de titularidade e instalação completa da linha telefônica chegava a durar até 6 anos. Privatização e compra pela Tele Norte Leste S/AO Sistema Telebrás foi privatizado no dia 29 de julho de 1998 em função de uma mudança constitucional no ano 1995, e com a promulgação da Lei Geral de Telecomunicações, que visava a ampliação e a universalização dos serviços de comunicação e o enxugamento da máquina estatal brasileira. Desta forma, a Telebahia e sua unidade de telefonia móvel digital, Telebahia Celular, foram privatizadas. A Telebahia foi vendida para a Tele Norte Leste S/A, formando a Telemar, e a Telebahia Celular foi vendida para uma holding da Telefônica com a Portugal Telecom, formando a Vivo. Atualmente, a Tele Norte Leste S/A tem seus produtos comercializados com a marca Oi, e a Vivo é a maior operadora de telefonia móvel do país.[9] EstruturaPostos de atendimentoPor seus clientes, em sua maioria, serem de classes ‘A’ e ‘B’ o atendimento ao cliente da Telebahia era diferenciado. Além do que já foi dito, as parcerias com os bancos, prefeitura e outros estabelecimentos, permitiam a criação de uma rede de postos de atendimento, onde, por meio das lojas instaladas em pontos estratégicos, o cliente podia efetuar compras de fichas/cartões telefônicos (as), resolver qualquer problema relacionado à linha telefônica e/ou outros serviços prestados pela companhia.[6] Serviços de telefonia oferecidosCom a manutenção constante da sua rede, e a instalação de fibra óptica, a Telebahia chegou a diversos locais de difícil acesso, e pôde atuar com qualidade em todos os pontos, iniciando a comercialização de serviços telefônicos diferenciados.[10]
Serviços de internet e dados oferecidosA fibra óptica instalada na nova rede, também permitiu a comercialização de serviços destinados a internet, e comunicação de dados.[carece de fontes]
Telebahia CelularNo dia 12 de Dezembro de 1997, a Telebahia lançou o serviço de telefonia móvel digital, mobilizando o mercado nacional.[8] E assim nasceu a Telebahia Celular, que como a sua ‘mãe’ inovou no mercado telefonia móvel, trazendo as melhores novidades do mercado internacional, sempre mantendo os melhores preços e o melhor relacionamento com o cliente. Criada também para atender os públicos ‘A’ e ‘B’, inicialmente só trabalhava com planos pós-pagos. Vendo a necessidade de comunicação das outras classes, a Telebahia inova mais uma vez, e cria o plano ‘Fácil’, que era um início do que conhecemos hoje como plano pré-pago. A Telebahia também foi pioneira na tecnologia CDMA, que foi utilizada pela Vivo até o ano de 2007. Ver também
Notas e referências
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