Além de filmes, tem editados livros, entre poesias, ensaios e os argumentos/roteiros de vários de seus filmes. Com 71 láureas nacionais e internacionais, Sylvio Back é um dos mais premiados cineastas do Brasil. Seu filme Lost Zweig teve ampla participação em festivais, levando vários prêmios. Entre os mais conhecidos, estão Aleluia Gretchen, de 1976, e a A guerra dos pelados, de 1970. Dois de seus filmes são biografias: de Lost Zweig e do poeta Cruz e Sousa.[5]
Biografia
Filho de imigrantes que vieram para o Brasil em 1935, o pai era judeuhúngaro e a mãe alemã,[6] nasceu em Blumenau em 1937. A década de 1940 a família mudou-se para o Paraná, onde moraram em Antonina, Paranaguá e Curitiba.[2] Quando adolescente, trabalhou como bancário e foi editor do suplemento literário letras e/& artes do jornal Diário do Paraná.[7][8] Em 1962, iniciou-se no cinema, produzindo curta-metragem[9] e somente em 1968[3] lançou seu primeiro longa-metragem "Lance maior".[10]
Durante a década de 1970, dedicou-se por completo as produções cinematográficas, desenvolvendo curtas, médias e longa metragens, como A Guerra dos Pelados, Aleluia Gretchen, Revolução de 30, além de documentários, como Curitiba: uma experiência em planejamento urbano. Em 1986, depois que mudou-se na a cidade do Rio de Janeiro,[11] iniciou uma nova fase em sua vida, quando lançou seu primeiro livro O caderno erótico de Sylvio Back (uma coletânea de poesias),[12] além do documentário Guerra do Brasil - Toda a Verdade sobre a Guerra do Paraguai, lançado em 1987.[13]
↑Kaminski, Rosane (2018). A formação de um cineasta: Sylvio Back na cena cultural de Curitiba nos anos 1960. Col: Série Pesquisa / Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná, Brasil: Editora UFPR