Sancho de Tovar, copeiro mor da Casa Real
Sancho de Tovar II, (1551-13.04.1629). Fidalgo da Casa Real, foi um nobre e militar português dos séculos XVI e XVII, cativo em Alcácer-Quibir e depois partidário de D. António, Prior do Crato. BiografiaEm 1572, foi nomeado Copeiro-mor de D. Sebastião a quem também serviu como Monteiro-mor.[1][2] No ano de 1573 acompanhou o mesmo rei ao Algarve, para inspeccionar as praças-fortes desse reino.[2] Em 1578 esteve presente na batalha de Alcácer Quibir onde foi ferido e "cativo de 21 senhores que o compraram e venderam e fugiu por Melila para o reino".[3] Na batalha de Alcântara foi capitão de cavalos de D. António prior do Crato. Embora tenha sido, depois, amnistiado por D. Filipe I, foi temporariamente afastado de todos os cargos públicos.[2] Em 6-03-1622 teve alvará de Governador da Praça de Diu e de Almirante da Armada.[2] FamíliaEra filho de Pedro de Tovar e de sua mulher Brites de Vilhena (ou da Silva). Neto paterno de Sancho de Tovar, 6º senhor de Cevico e de Boca de Huérgano, Capitão de Sofala e comandante de uma das naus da armada de Pedro Álvares Cabral que viajou pela primeira vez ao Brasil em 1500, e de sua mulher Guiomar da Silva, filha de Pedro da Silva "o Relé", alcaide mor de Porto de Mós, e neto materno de Heitor de Oliveira, 9º senhor do morgado de Oliveira, e de sua mulher Violante de Miranda.[1] Foi sua primeira mulher Maria de Sousa, filha de João Rodrigues de Sequeira, o da "Banda de Além".[1] Casou 2ª vez, em Lisboa, na Sé, a 04-11-1577 com Maria da Veiga, 3ª Administradora do morgado e Paço de Molelos, senhora das honras de Molelos e Botulho, senhora da casa do Miradouro em Viseu, administradora da capela do bispo D. Gil Alma em Lisboa. Deste casamento teve dois filhos.[1] Depois de viúvo de Maria da Veiga, casou terceira vez com Isabel de Castro, filha de Cristóvão de Melo e de sua mulher Catarina de Almeida, de quem também teve geração.[1] Referências
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