A fixação do povoado iniciou um período de batalhas contra os estrangeiros (holandeses, ingleses, franceses) para assegurar o domínio da região e contra os habitantes iniciais da região, em um processo de colonização e escravização tentando implantar um modelo econômico baseado na exploração do trabalho indígena e dos recursos primários.[18][19][20] Resultando na Revolta Tupinambá, que em janeiro de 1619 tomaram o Forte do Castelo, mas Gaspar Cardoso mudou o curso da guerra ao matar o cacique-guerreiro Guamiaba Tupinambá, resultando em suspensão dos ataques para realização do funeral.[20]
Outras revoltas indígenas ocorreram até julho de 1620, quando em 1621 Bento Maciel Parente, sargento-mor da capitania do Cabo Norte, investiu sobre a aldeia dos índios Tapajós, dizimando-os e dominando a Conquista do Pará.[21][22] Com a vitória foi nomeado Capitão-Mor do Grão-Pará, a Conquista foi transformada na então Capitania do Grão-Pará (junto a criação do Estado do Maranhão, com sede em São Luiz),[23][14] e o povoado foi elevado à categoria de município com a denominação de "Santa Maria de Belém do Pará" ou "Nossa Senhora de Belém do Grão Pará" (posteriormente "Santa Maria de Belém do Grão Pará" até à atual Belém)[24][25][26][5] quando foram abertas as primeiras ruas da região,[21] originando o histórico bairro da Cidade Velha. Bento Maciel durante seu governo fortificou o Forte do Presépio, rebatizado-o como "Forte Castelo do Senhor Santo Cristo".[22] E, posteriormente ordenou outras investidas contra os invasores holandeses, expulsando-os da colônia.
↑«Brasil, Pará, Belém, História». Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2012. Consultado em 8 de março de 2018
↑Coimbra, Oswaldo; Neto, Alfredo Jorge Hesse Garcia (2008). Cidade velha, cidade viva. Col: Oficina Escola de Escritores. Grupo de Memória de Engenharia e Atividades Interdisciplinares da Faculdade de Engenharia Civil - Universidade Federal do Pará (UFPA). [S.l.]: Associação Cidade Velha Cidade Viva (CiVViva). Resumo divulgativo
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↑CARVALHO, Luciana; CAMPOS, Marcelo; OLIVEIRA, Thiago da Costa (Cur.). Patrimônios do Norte: Homenagem aos 81 anos do IPHAN. Rio de Janeiro: Paço Imperial, 2018.