Rio Tinto (Esposende)
Rio Tinto é uma localidade portuguesa do Município de Esposende que foi sede da extinta Freguesia de Rio Tinto, freguesia que tinha 4,26 km² de área e 618 habitantes (2011)[1], e, por isso, uma densidade populacional de 145,1 hab/km². Altura 12 - 88 metros. A Freguesia de Rio Tinto foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com a Freguesia de Fonte Boa, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Fonte Boa e Rio Tinto com a sede em Fonte Boa.[2] O nome da localidade provém do ribeiro que a atravessa, denominado Rio Tinto. Trata-se de uma povoação muito antiga que remonta às origens da nacionalidade, e em 1059, diz-se que se encontrava "sub o mistério de Faria…". Surge também Inquirições Gerais de 1220 com a designação de "Santo Martino de Rio Tinto".[3] Passou a pertencer ao concelho (atual município) de Esposende desligando-se do de Barcelos após a reforma administrativa de D. Maria II, assinada em 6 de Novembro 1836.[3] População
LendaReza a tradição que nesta localidade terá havido uma sangrenta batalha entre cristãos e mouros por volta do século VIII. Os mouros teriam sido dizimados junto a um pequeno ribeiro chamado Zarague. O sangue foi tanto que encheu o leito deste riacho e tornou as águas vermelhas. Passou-se assim a chamar Rio Tinto. Mas a explicação mais correcta para o nome prende-se com a exploração aurífera que os romanos desenvolveram nas suas mediações.[3] Limites
Publicada no Diário da República, III Série, nª 295, de 21 de dezembro de 1999. Armas:
De vermelho. Cordão e borlas de prata e vermelho, haste e lança de ouro;
Escudo de prata, faixa ondeada de azul; em chefe, duas espigas de milho de vermelho, folhadas de verde e, em ponta, um cadinho, de negro. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: " RIO TINTO - ESPOSENDE".[3] Explicação: A Banda ondulada azul representa a ideia básica do topónimo Rio Tinto, figurando o Ribeiro de Zaregue ou de Santa Marinha, quer mesmo o Rio Cávado. O cadinho representa a mineração aurífera que em tempos romanos terá sido praticada no povoado. E finalmente as Espigas de milho-rei, referem-se à forte actividade agrícola, com predomínio para a produção de milho. GeologiaQuase todo o território está inserido no sistema silúrico, correspondente ao paleozóico. Os afloramentos são na sua base constituídos por arenitos, xistos e grauvaques, pertencentes ao silúrico.[5] Depósitos modernos, da Era Quaternária, compostos por aluviões actuais, areias e cascalho de praia ou rio, e ainda areias de antigas dunas.[6] Grande parte do território preenchido por aluviões actuais, nomeadamente areais e cascalheiras de praia ou rio, estas com areias mais finas. Também do período Plio-plistocénico, constituído por terraços fluviais, com calhaus rolados, evidenciam o antigo leito do rio Cávado, até 40m acima do nível das águas.[7] Grande parte dos solos classificados em Cambissolos Húmicos (58Bh1-1,2 b) e resultam de uma meteorização do subsolo granítico, apresentando algumas manchas de depósitos de areias,principalmente junto às linhas de água. São fáceis de trabalhar, por apresentarem uma textura ligeira..[7] AgriculturaPelos solos serem fáceis de trabalhar, por apresentarem uma textura ligeira, destinam-se a culturas arvenses de regadio, consorciadas com vinha de bordadura e com outras espécies arbóreas e arbustivas.[7] VegetaçãoNarcissus e nenúfares no Marachão.[8] Padroeiro (Orago)Santa Marinha, comemora-se a festa no 2º Domingo de Julho. Actividades económicasAgricultura, pecuária, indústria têxtil e transformação de madeira. ArtesanatoMantas de Retalhos Rede viária
Toponímia (Lugares)
Património
FestividadesFesta de Santa Marinha, comemora-se a festa no 2º Domingo de Julho. Associações
Equipamentos
Bibliografia
Referências
Ligações externas
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