Narcissus
Narcissus L. ou narciso é um género botânico pertencente à família Amaryllidaceae. As cores de suas flores geralmente variam entre o amarelo e o branco. A sua origem é o Mediterrâneo e partes da Ásia central e a China continental mas são cultivares ornamentais difundidos em muitas outras partes do mundo, como nos Estados Unidos, no Canadá, no Brasil e na Argentina. O seu nome tem origem no personagem mitológico Narciso. Floresce no princípio da primavera e é frequentemente encontrada em solo úmido perto de uma lagoa. É auto-suficiente. A flor tem normalmente seis pétalas brancas com um funil central amarelo contendo os estames e o estigma. O caule inclina-se antes da flor, pendendo de forma a que a flor esteja virada para baixo em vez de para cima. Folclore: mitos e crençasVários mitos e lendas populares tem como tema o narciso[1], sendo o mais famoso o mito grego-romano que aparece no livro III das Metamorfoses de Ovídio. Esse mito foi usado como inspiração para conceito psicológico de narcisismo. Para explicar esta inclinação de eixo, segundo conta a história, Narciso admirou-se em absoluto nas águas de um rio, ficando então, contemplando sua imagem com o corpo curvado, quase que debruçado sobre o rio. Desta maneira, surge, depois de seu corpo ter-se transmutado em flor (eis que as flores existem apenas para demonstrar sua beleza). Esta flor, o Narciso, fica aproximadamente na mesma posição que antes, quando era humano, um pouco inclinada, ao invés de reta e firme. No Islão, o Hadith de Bukhari associa a flor com o homem honesto e recto. O símbolo também foi comparado com a transformação da vaidade e auto-centrismo na humildade de um ser mais individuado e espiritual, pois Narciso via em sua própria imagem, não apenas beleza física, como enxergava acima de tudo, a imagem do Criador, afinal somos feitos à sua imagem. SinonímiaEspéciesClassificação do gênero
AlcaloidesVárias espécies do gênero Narcissus contém uma variada gama de alcaloides[2]. Em particular, está sendo estudada a extração de galantamina[3] para fins terapêuticos, especialmente a doença de Alzheimer[4]. Bibliografia
Referências
Ligações externas
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