Ricardo Alexandre
Ricardo Alexandre (Jundiaí, 29 de novembro de 1974) é um jornalista, crítico musical, locutor, palestrante e músico brasileiro, conhecido por atuar no jornalismo musical desde a década de 1990. CarreiraRicardo escreveu resenhas, críticas e reportagens de álbuns e músicos no jornal O Estado de S. Paulo, onde trabalhou entre os anos 1994 e 2000, acompanhando a ascensão de bandas do rock brasileiro como Skank, Raimundos, Los Hermanos e Rodox. Entre 2000 e 2001, foi gerente de conteúdo do primeiro projeto das Organizações Globo para a internet, o site Somlivre.Com.[1] Entre 2001 e 2002, foi editor-executivo do portal Usina do Som do Grupo Abril, primeira rádio interativa brasileira,[2] vencedor do prêmio iBest em seis categorias naqueles anos.[1] Neste site protagonizou uma polêmica envolvendo a banda de pop rock Catedral e as gravadoras MK Music e Warner Music Brasil.[3][4] Em 2002, ao lado dos também jornalistas Marcelo Ferla e Émerson Gasperin lançou a Frente, revista de música cujo foco era trabalhar na reconstrução da cena pop nacional. A publicação durou apenas três edições e muitas decepções, conforme contou ele em entrevista ao Observatório da Imprensa.[5] Entre 2003 e 2005, colaborou com veículos como Superinteressante, CartaCapital, Capricho, Revista MTV, Folha de S.Paulo e Revista da 89 FM, entre outras, além de assumir a seção de música da revista Vida Simples.[1] Trabalhou nas últimas edições da revista Bizz, onde foi diretor de redação da publicação até sua descontinuidade, em 2007. Neste trabalho, recebeu o Prêmio Abril de Jornalismo.[6] Depois de prestar consultoria para a Som Livre, estreia como apresentador de TV, no Canal Ideal da TVA, no quadro “Coffee Break”, com dicas culturais. Comanda a revista Monet, dedicada à cobertura de TV paga, até ser convidado a dirigir a revista Época São Paulo, onde trabalha por três anos e recebe, entre outros, o prêmio de excelência da Society of News Design de Nova York. Em 2012, assume a direção de redação da revista Trip, de onde saí em janeiro do ano seguinte.[7] Em 2017, estreia sua palestra “Como o Sargent Peppers mudou a música brasileira”, sobre a influência do disco dos The Beatles na música brasileira a partir de 1967.[8] Em 2020, Ricardo lançou o podcast Discoteca Básica, que tem por objetivo contar histórias sobre álbuns brasileiros e internacionais considerados clássicos.[9] No final do mesmo ano, o podcast foi eleito um dos melhores de 2020 pela Apple Podcasts.[10] No mesmo ano, foi curador da exposição John Lennon em Nova York por Bob Gruen, que trouxe fotografias feitas por Bob Gruen para o MIS-SP.[11] LivrosSeu primeiro livro foi Dias de Luta, publicado em 2002 e que recontava a história do rock brasileiro na década de 1980.[12] Em 2010, venceu o Prêmio Jabuti na categoria Biografia com a obra Nem Vem que não Tem – A Vida e o Veneno de Wilson Simonal.[13] Em 2013, publicou Cheguei Bem a Tempo de Ver o Palco Desabar, livro que retrata sua trajetória como jornalista através de bandas e músicos que fizeram parte diretamente e indiretamente de seu trabalho.[4] Ricardo foi o escritor do livro comemorativo 89 FM – A História da Rádio Rock do Brasil. Em 2018, lançou os livros Tudo é Música e Nem Tudo É Música[14] e, em 2020, a obra E a verdade os libertará: Reflexões sobre religião, política e bolsonarismo.[15]
DocumentáriosÀ frente do seu próprio estúdio, o Tudo Certo Conteúdo Editorial, produziu três documentários em 2013, em parceria com o canal de TV fechada BIS. Em 4 de março, estreou o documentário Napalm: O Som da Cidade Industrial, que reúne depoimentos e imagens de arquivo 30 anos depois do funcionamento da Napalm, uma das mais lendárias casas de show de São Paulo.[19][20] Ainda em março, no dia 18, foi ao ar o documentário Júlio Barroso: Marginal Conservador. sobre o cantor e compositor líder da Gang 90 & Absurdettes, um dos maiores nomes da new wave brasileira.[21] Fechando sua série de trabalhos pelo canal, em 2 de dezembro do mesmo ano estreou o documentário Ronnie Von: Quando Éramos Príncipes, da autoria de Ricardo e dirigido por Caco Souza, que conta sobre a fase psicodélica do cantor brasileiro.[22] Em 2015, Ricardo lança o documentário Sem Dentes: Banguela Records e a Turma de 94, que conta a história do selo musical criado por Carlos Eduardo Miranda e a banda Titãs.[23]
Referências
Ligações externas |
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