Ribavirina
Ribavirina é um Fármaco antiviral análogo sintético da guanosina frequentemente usado em combinação com interferon o peginterferón alfa-2a ou 2b. Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.[2] Nomes comerciais: VIRAZOLE, COPEGUS, PEGASYS, REBETOL, RIBASPHERE. IndicaçãoEm combinação com outros medicamentos[3]:
Pode ser combinada com daclatasvir, asunaprevir ou beclabuvir para tratar Hepatite C tipo 1. Pode vir a ser útil no tratamento de leucemia mieloide aguda.[5] Os seguintes vírus foram sensíveis in vitro: adenovírus, vírus do carrapato, vírus da febre do Colorado, vírus da febre hemorrágica da Crimeia-Congo, citomegalovírus (CMV), vírus Hantaan, hepatite A, hepatite C; vírus herpes simplex tipo 1; vírus herpes simplex tipo 2; HIV (VIH); influenza vírus tipo A; Influenza vírus tipo B; Vírus Junin; Vírus da Febre de Lassa; vírus do sarampo; vírus da caxumba, vírus parainfluenza; reovírus, vírus sincicial respiratório (RSV), vírus rinovírus, febre do vale do Rift, rotavírus, vírus de SSPE; vírus da vacínia; vírus da febre amarela.[3] ContraindicaçãoÉ Contraindicado em[6]:
Em combinação com interferões alfa é contra-indicado em:
AdministraçãoOral, inalável ou intravenosa. Disponível em comprimidos de 200, 400 e 600mg e ampolas de 40mg/mL. Deve ser tomado duas vezes por dia com alimentos em doses de 400 (pediátrica) a 1200mg dia (600mg duas vezes). Não romper nem triturar as cápsulas.[3] Mecanismo de açãoÉ um análogo sintético de nucleósidos (guanosina). Inibe seletivamente a síntese de ADN, ARN e proteínas virais em células hospedeiras infectadas e melhora a resposta imune mediada por Citocina contra vírus, mais especificamente Interleucina 2 (IL-2), fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) e Interferon-gama pelos linfócitos T CD4 e CD8.[3] FarmacocinéticaA meia-vida da ribavirina após a administração de uma dose única por via oral é de 120 a 170 horas. A depuração aparente após a administração de uma dose única por via oral é de cerca de 26 L/h. Há uma acumulação extensiva de ribavirina após doses múltiplas (duas vezes por dia) de modo que a concentração máxima em estado estacionário é quatro vezes superior à de uma dose única. Atinge a Cmax em 2h por via oral ou 5 min por via inalatória.[3] A excreção da maioria é por urina. Após administração oral, cerca de 33% parecem ser eliminado dentro das primeiras 24 horas, em parte como fármaco inalterado e o restante na forma de metabolitos. Cerca de 15% é excretada nas fezes. Após a inalação, a meia-vida de eliminação é de aproximadamente 9,5 horas e tem lugar de uma forma bifásica. A destruição de eritrócitos pode durar até 40 dias. Em estudos "in vitro" indicam que a ribavirina não é um substrato, inibidor ou indutor das isoenzimas CYP450.[3] Efeitos colateraisPossui muitos efeitos colaterais[7]:
DerivadosA taribavirina, também conhecida como viramidina ou ribamidina), é um pró-fármaco derivado da ribavirina. Tem o mesmo espectro, mas causa menos danos a fígado e hemoglobinas. Provavelmente vai substituir a ribavirina eventualmente.[8] Referências
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