Receptor GABACO receptor GABAC (em inglês: GABA receptor rho; também abreviado como GABAA-rho ou GABAA-ρ) é um dos canais iônicos dependentes de ligantes, responsável por mediar os efeitos do ácido gama-aminobutírico (GABA), o principal neurotransmissor inibitório no cérebro. O receptor GABAC, estreitamente relacionado com o receptor GABAA, é expressado em muitas áreas do cérebro, mas em contraste com o GABAA, o receptor GABAC possui alta especialização de expressão na retina.[1] FunçãoAlém de conter um sítio de ligação para o GABA, o complexo receptor GABAC conduz íons cloreto através das membranas neuronais. A ligação do GABA ao receptor resulta na abertura do canal, permitindo o fluxo de íons cloreto pelo gradiente eletroquímico dentro da célula. Este fluxo de íons cloreto estabiliza o potencial de repouso, tornando mais difícil para estas células conduzir impulsos elétricos. Após a estimulação pelo GABA, o fluxo de cloreto produzido pelo receptor GABAC possui um iniciação lenta, portanto, mais demorado. Ao contrário, o receptor GABAA conduz os íons mais rapidamente e portanto om uma duração menor. O GABA é mais potente cerca de 10 vezes a mais no receptor GABAC do que no receptor GABAA.[2] EstruturaAssim como em outros canis iônicos dependentes de ligantes, o receptor GABAC é formado pela oligomerização de cinco subunidades arranjadas, formando um eixo simétrico, por onde será conduzido os íons. Até hoje, três subtipos de receptores GABAC foram identificados em humanos:
Há também indícios de que se pode formar subunidades ρ1 hetero-pentamericas complexas com subunidades γ2 de receptores GABAA.[2] FarmacologiaHá várias diferenças farmacológicas que distinguem os receptores GABAC dos receptores GABAA e GABAB.[3] Por exemplo, os receptores GABAC são:
Ligantes seletivosAgonistas
Antagonistas
GenéticaNos seres humanos, as subunidades ρ1 e ρ2 do receptor GABAC são codificados pelos genes GABRR1 e GABRR2, que são encontrados no cromossomo 6, enquanto que, o gene GABRR3 que codifica a subunidade ρ3, é encontrado na cromossomo 3.[2] Mutações nos genes da ρ1 ou ρ2 podem ser responsáveis por alguns casos de retinose pigmentária autossômica recessiva.[4] Ver tambémReferências
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