Racialismo
Racialismo é a concepção de que a espécie humana se divide naturalmente em raças e que essas raças correspondem a categorias biológicas ostensivamente distintas. A maior parte dos dicionários define o termo "racialismo" como sinónimo de racismo.[1] Em 2006, a comunidade científica de biólogos considerou que ninguém poderia, graças ao progresso científico, falar de raças humanas. Com efeito, como disse Albert Jacquard numa declaração assinada por seiscentos cientistas:
TeóricosEntre os primeiros teóricos das raças, estão Kant e Blumenbach, partidários do monogenismo, Meiners e Sömmering, defensores do poligenismo, Renan ou Arthur de Gobineau e seu Essai sur l'inégalité des races humaines (1853-55). Pierre-André Taguieff estabeleceu a genealogia do racismo dito "científico", que se baseava, entre outros, na existência de zoos humanos. Ao tempo das exposições etnográficas, era bastante comum ver os supostos selvagens em jaulas, lado a lado com macacos. Hervé Le Bras interessou-se pelas modalidades do racialismo e da raciologia ao tempo de seu trabalho sobre a ideologia demográfica. Entre os homens de ciência capazes de aprovar esta ideologia, ele indica Vacher de Lapouge, (darwinista social), Sir Ronald Fisher (democrata e eugenista negativo) e Paul Rivet, (crente na hierarquia das raças e vice-presidente da Liga dos direitos do homem).[3] Ver também
Referências
Ligações externas
|
Portal di Ensiklopedia Dunia