Plínio Octávio de Santana e Silva
Plínio Octávio de Santana e Silva (Elvas, 16 de agosto de 1890 — Lisboa, 7 de junho de 1948), mais conhecido por Plínio Silva, foi um oficial de Engenharia do Exército Português e engenheiro civil, que exerceu funções políticas de relevo, entre as quais as de Ministro do Comércio e Comunicações do 41.º governo republicano, em funções de 22 de novembro de 1924 a 15 de fevereiro de 1925. Foi um destacado opositor ao regime do Estado Novo BiografiaNasceu em Elvas.[1] Formou-se em engenharia, tendo sido um dos melhores alunos do seu curso.[1] Foi integrado no Corpo Expedicionário Português, tendo-se distinguido pelos seus serviços na Primeira Guerra Mundial.[1] Exerceu como director da divisão dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste, onde se distinguiu pela reforma que realizou nos serviços de administração.[1] De índole republicana, foi militante da Esquerda Democrática, sendo deputado e assumindo a posição de Ministro do Comércio e Comunicações durante o governo de José Domingues dos Santos.[1] Procurou resolver, através da fundação da Cooperativa Auto Mecânica de Portugal, os problemas de transportes em Lisboa, mas sem sucesso.[1] Em 1945, esteve ligado ao Movimento de Unidade Democrática, aquando da breve abertura encetada por António de Oliveira Salazar depois do final da Segunda Guerra Mundial, que permitiu a organização na legalidade da Oposição Democrática com vista às eleições para a Assembleia Nacional. Obteve autorização militar para se deslocar à Ilha de São Miguel, nos Açores, onde presidiu às duas reuniões do MUD do Distrito Autónomo de Ponta Delgada, que decorreram em 16 e 17 de Outubro de 1945, no Cine Jade. Regressando ao Continente, foi passado à reserva compulsiva, por motivos políticos, quando ocupava o cargo de comandante de engenharia e tinha a patente de tenente-coronel.[1][2] Faleceu em Lisboa, no dia 7 de Junho de 1948, aos 57 anos de idade.[1] Referências
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